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A expressão RH Tech tem sido usada em referência a um Recursos Humanos mais tecnológico. Você sabe tudo sobre as tendências para o setor?

Não é de hoje que a conversa sobre a tecnologia no RH vem ganhando força. Falamos sobre RH digital, RH 4.0 e afins para expressar uma mudança que representa uma evolução para o setor.

Cada empresa evolui em um ritmo e talvez a sua esteja apenas começando. Saber como surgiu o RH Tech e quais seus impactos positivos é fundamental para dar os primeiros passos ou seguir com mais confiança rumo ao futuro.

Siga em frente com a leitura do post para saber mais!

O que é o RH Tech

O que é o RH Tech

O termo RH Tech surgiu para nomear o segmento de empresas que desenvolvem soluções tecnológicas que visam otimizar a rotina e os processos do setor de RH.

Com o tempo, porém, também passou a ser utilizado para denominar o setor de RH que incorpora o uso de novas tecnologias para alcançar mais eficiência e potencializar suas ações.

Assim, você pode entender o que é RH Tech não excludentes. Sua empresa não precisa ser uma RH Tech, mas pode ter um setor RH Tech. Entendeu a ideia?

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Em outras palavras, a sua organização pode não atuar no desenvolvimento de softwares e outras aplicações que tornam o dia a dia do RH mais fácil. Por outro lado, pode fazer uso dessas soluções e se tornar “tech”.

A saber, RH Tech significa Human Resources Technology, o que pode ser traduzido como tecnologia para Recursos Humanos.

O que você precisa saber sobre as empresas RH Tech é que elas são as principais forças a impulsionar a evolução tecnológica no setor de RH das empresas em geral.

Apesar disso, nem toda evolução depende das RH Techs. Internamente, sua organização precisa agir para se adaptar. Para tanto, pode contar até mesmo com treinamentos em RH Tech.

Sobre um setor de RH Tech, algumas características que precisamos destacar desde já são:

  • desburocratização e integração de processos;
  • viabilidade para coleta e análise de métricas;
  • otimização da execução das tarefas;
  • melhoria na experiência dos funcionários.

Já que está por aqui, que tal conferir nossos artigos relacionados?
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Como e por que surgiu o RH Tech

As empresas RH Tech e o RH Tech enquanto movimento são frutos da transformação digital.

O termo não é novo e você já deve saber que essa transformação diz respeito a um processo de incorporação de tecnologias digitais visando a solução de problemas tradicionais.

O que se busca com RH Tech é a aplicação de soluções cada vez mais avançadas para desburocratizar a rotina do setor de Recursos Humanos. Algo que permite uma atuação mais estratégica.

É possível separar o movimento em dois momentos para melhor compreendê-lo:

O primeiro momento do RH Tech

Inicialmente, o RH Tech estava no radar apenas das grandes empresas e isso é algo fácil de entender.

Como dissemos, a tecnologia empregada na rotina do RH tem por objetivo desburocratizar o setor e otimizar seus processos. Em geral, são as grandes empresas que percebem os gargalos primeiro.

Basta ter em mente que quanto maior é o número de funcionários e quanto mais complexo é o ecossistema, mais desafios o setor de Recursos Humanos ― aliado ao Departamento Pessoal ― enfrenta.

A tecnologia entrou em cena para tentar simplificar a rotina do RH das grandes corporações, aquelas que têm um volume maior de trabalho na gestão de pessoas.

Pensar em como surgiu o RH Tech é entender que esse surgimento se deu da necessidade que, por sua vez, criou oportunidades para a implementação de novas soluções para sanar problemas antigos.

O segundo momento do RH Tech

A segunda onda do RH Tech marca o início da revolução tecnológica que segue em curso, a mesma que sua empresa planeja participar.

O ponto de virada foi o entendimento de que não são apenas as grandes empresas que enfrentam desafios de RH.

Isso levou à expansão do mercado de tecnologia para RH e ao surgimento de empresas RH Tech que passaram a apresentar soluções cada vez mais acessíveis.

Foi nesse movimento, que segue em evolução, que tecnologias fáceis de implementar e de usar começaram a ser apresentadas.

Com isso, já não são apenas as grandes empresas com um setor de TI robusto que conseguem usar novas soluções. Um número crescente delas está disponível para organizações de menor porte também.

Refletir a esse respeito pode fazer você pensar que a tecnologia está ao seu alcance, mas você já sabe por que é importante ter um RH Tech?

Por que o RH Tech é importante nas empresas

Por que o RH Tech é importante nas empresas

O RH Tech é importante porque o avanço tecnológico é um caminho sem volta e, mais cedo ou mais tarde, será inviável não acompanhá-lo. Mas, vamos explicar melhor.

Como comentamos, não é de hoje que a conversa sobre tecnologia no RH acontece. 

Ressaltamos também que cada empresa evolui em seu próprio ritmo porque isso depende de uma série de fatores.

Em alguns casos, a necessidade de apostar em novas soluções se torna visível mais facilmente e a oportunidade para fazer essa mudança também. 

Entretanto, muitas empresas ainda caminham lentamente rumo ao futuro.

Em partes, isso se deve às questões relativas ao orçamento e ao planejamento da mudança. 

Em outras, porém, tem a ver com a dificuldade de enxergar o porquê de se fazer essa mudança.

Se esse é o caso de sua empresa, sugerimos pensar em um acontecimento recente que virou o mundo das empresas tradicionais de cabeça para baixo: a pandemia da Covid-19.

Com a pandemia, inúmeras empresas e profissionais tiveram suas rotinas modificadas. 

O isolamento obrigou ao home office que, por sua vez, apresentou suas demandas e “novidades”.

Pensando só naquilo que é competência do RH, a tecnologia se mostrou necessária para:

  • gestão remota de equipes;
  • recrutamento e onboarding digital;
  • comunicação entre equipes;
  • reuniões e treinamentos;
  • gestão de jornadas e mais.

Isso sem mencionar o cumprimento de obrigações acessórias do Departamento Pessoal que, com o eSocial, já era feito digitalmente por muitas empresas.

O mundo mudou e o RH também

O RH tem tudo para ser um setor protagonista nas empresas. Para isso, precisa abraçar a tecnologia e se tornar cada vez mais um RH Tech.

A verdade é que as mudanças que direcionam a um setor RH Tech dentro das empresas já estavam em curso antes da pandemia, mas foram intensificadas recentemente.

O próprio home office, por exemplo, não era novidade para muitas empresas quando a pandemia chegou. Diferente disso, era visto como uma tendência já crescente no país.

Além do mais, muitas organizações já utilizavam ferramentas para manter a produtividade como o Zoom, o Slack, o Trello e tantas outras.

Com a retomada de alguns níveis de normalidade, o retorno ao trabalho presencial é natural. Alguns pontos, porém, podem permanecer diferentes.

As ferramentas não precisam ser abandonadas e, na verdade, podem acabar facilitando a rotina de trabalho mesmo quando os funcionários estiverem na empresa.

Ainda, o trabalho híbrido aparece como modalidade a ganhar forças, impulsionado pelos benefícios que trabalhadores e empresas tiveram com o home office.

Aquilo que se apresenta como avanço dificilmente é deixado de lado. O mundo mudou e o RH de várias empresas, ao encarar uma nova realidade, se tornou mais tech do que antes.

RH Tech e protagonista

Depois de mostrar a você que falamos de um caminho sem volta, ainda que com alguns ajustes, vamos reforçar a importância da tecnologia para o protagonismo do RH.

Nos últimos tempos, as empresas têm percebido com mais clareza que o desempenho de seu capital humano tem grande impacto em seu sucesso.

É por isso que, nos processos seletivos, recrutadores avaliam as chamadas soft skills além das qualidades técnicas de um profissional.

As empresas estão em busca de quem sabe trabalhar em equipe, de quem é flexível, de quem responde bem a momentos de crise e sabe se adaptar.

O foco em um lado mais humano é uma via de mão dupla. Isso significa que as empresas também precisam se dedicar a cuidar melhor das pessoas e não só dos profissionais.

É levando sua gestão de pessoas a outro nível que o RH se torna mais estratégico e assume posição de protagonista.

Para que isso seja possível, é crucial parar de perder tempo com burocracias e processos morosos. Algo que só é possível de duas formas:

  • aumentando significativamente o número de profissionais do setor de RH para que parte foque na burocracia e parte nas pessoas;
  • apostando em novas tecnologias, como as soluções de automação, e no desenvolvimento de um RH Tech.

Caso ainda não esteja claro, são as novas soluções que permitem que o RH passe menos tempo com questões burocráticas. 

Consequentemente, são essas soluções que permitem ao setor dedicar mais tempo cuidando do que pode realmente impactar o sucesso da empresa.

Ainda, a segunda opção, a do RH Tech, é mais viável inclusive por ter um melhor custo-benefício.

Os impactos positivos do RH Tech

Os impactos positivos do RH Tech

Agora que você já entendeu o que é, como surgiu e quais são os objetivos do RH Tech, podemos passar para os seus impactos positivos. Veja só!

Automação e eficiência

A desburocratização do setor é um dos argumentos mais recorrentes, e mais fáceis de compreender, do RH Tech.

Tecnologias de automação permitem que boa parte dos processos operacionais sejam feitos por softwares, poupando os profissionais dessa tarefa.

Um RH eficiente é um RH que consegue render melhor, o que pressupõe gastar menos tempo com tarefas que sejam pouco estratégicas para a empresa.

Atualmente, há softwares de gestão que executam funções sem a necessidade constante de supervisão humana. Com isso, as tarefas são cumpridas com mais rapidez.

Consequentemente, o RH Tech tem mais tempo disponível para agir de forma mais estratégica, graças à eficiência conquistada pelo emprego de tecnologias de automação.

Métricas e eficácia

Quando listamos algumas características triviais para que você soubesse como é o RH Tech, mencionamos a coleta e análise de métricas.

Já dizia W. Edwards Deming: “Não se gerencia o que não se mede, não se mede o que não se define, não se define o que não se entende, e não há sucesso no que não se gerencia“.

Assim, a empresa que deseja ter um RH estratégico, e por isso o transforma em um RH Tech, precisa definir métricas, coletar dados e analisá-los.

Somente assim, o setor consegue mensurar a eficácia de suas próprias ações, além dos indicadores que orientam seu planejamento.

Em outras palavras, as métricas servem para que o RH saiba quais pontos precisa trabalhar na gestão de pessoas e o quão eficaz está sendo sua própria atuação.

Vale lembrar que a eficácia tem a ver com a assertividade. Todo setor de RH precisa saber o quão positivas estão sendo suas ações. 

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Ou seja, precisa saber se seu trabalho está sendo capaz de gerar os resultados esperados.

Inovação e redução de custos

A eficácia, ou a assertividade do RH Tech, tem impacto direto nos custos da empresa. 

Quanto mais o RH acerta, menos a empresa precisa desembolsar para corrigir falhas.

Para falar de dinheiro, porém, queremos ir além e trazer a inovação, que é outro ponto desse RH mais tecnológico, para o centro da conversa.

Imagine que sua empresa investiu em um software de análise de perfis. Ao utilizá-lo, seu RH consegue definir com mais segurança quais candidatos têm ou não potencial para se encaixarem na cultura organizacional.

Como consequência, a empresa passa a ter mais chances de sucesso em cada uma das contratações.

O processo de onboarding também tende a ser mais fluido e eficaz. Dessa forma, temos que:

  • a duração do processo seletivo pode ser menor;
  • há menos chances de uma demissão, seja por decisão do empregador ou por acordo trabalhista;
  • há menos chance da necessidade de um novo processo seletivo.

Todos estes pontos resultam em redução de custos para a organização e focam apenas na admissão para exemplificar os impactos positivos do RH Tech. 

Melhoria da experiência dos funcionários

Não é só o setor que se beneficia por se tornar um RH Tech. Quando o setor se torna mais estratégico, pode voltar mais a sua atenção às pessoas que compõem o quadro de funcionários.

Isso favorece a experiência de todos com a empresa, favorece a forma como essas pessoas se relacionam entre si e com a marca empregadora. É fácil de entender a relação de causa e efeito aqui.

Assim, queremos destacar outro ponto, tomando novamente o processo de recrutamento e seleção como exemplo.

Quando o RH Tech aposta nas tecnologias certas, consegue elaborar um processo seletivo mais adequado e mais assertivo. Os entrevistados também percebem isso.

Como consequência, não é só quem entra para a empresa que tem experiências mais positivas, mas vários outros que entram em contato com a organização também.

Temos vários materiais sobre esse assunto, confira!
? Como vencer os desafios de gestão com a tecnologia
? Employer branding: como cultivar uma marca empregadora e atrair talentos

Principais exemplos de RH Tech nas empresas

Principais exemplos de RH Tech nas empresas

A tecnologia é empregada de diversas formas no setor de Recursos Humanos, mas selecionamos aquelas que figuram entre os principais exemplos de RH Tech.

Nosso objetivo é ajudar você a entender ainda melhor como a adoção dessas soluções se encaixa à rotina e aos processos de RH e porque isso é válido.

Recrutamento e seleção

Cuidar do recrutamento e seleção é, possivelmente, a função mais conhecida do RH.

Talvez seja por isso que tantas soluções se voltam para a otimização desse processo e que o citamos repetidas vezes nos exemplos dados até aqui.

Para falar sobre a tecnologia aplicada à essa missão, recorremos a um histórico de inovação publicado pelo Techcrunch.

O processo para encontrar candidatos passou por três etapas de evolução. Confira!

 Etapa 1 ― final dos anos 90: página de anúncios de vagas virtual

Nesta época, quadros de anúncio de emprego deixaram de estar somente em meios impressos, como os jornais, e passaram a ocupar espaço em páginas online.

A forma de divulgar oportunidades mudou para as empresas e, com isso, a forma de encontrar oportunidades mudou para os trabalhadores.

Etapa 2 ― meados dos anos 2000: fonte ativa versus fonte passiva

Os quadros de anúncio online se destinavam a candidatos ativos, aqueles que iam atrás das vagas divulgadas.

Nos Estados Unidos, era o Indeed que abria espaço para esse tipo de divulgação. Vale ressaltar, o site existe até hoje, inclusive no Brasil, seguindo o mesmo princípio de busca ativa.

Por sua vez, o LinkedIn ganhou espaço como rede que permitia candidatos, ou trabalhadores, passivos. Cada um criava seu perfil e os recrutadores podiam buscar profissionais alinhados a seus interesses, como ainda ocorre.

Etapa 3 ― de 2012 em diante: employer branding e ferramentas de recrutamento e seleção

Sites como o Glassdoor surgiram, permitindo que trabalhadores avaliassem suas empresas. Com isso, os candidatos passaram a ter mais embasamento para buscar ou aceitar uma vaga.

Além disso, a “busca passiva” por candidatos se tornou bem mais aceita e, por isso, ferramentas foram criadas por empresas RH Tech para facilitar a missão.

O uso das ferramentas no Brasil

O Techcrunch montou sua linha do tempo com base na evolução do recrutamento e seleção nos Estados Unidos. Porém, é fácil traçar um paralelo com a realidade brasileira.

Também passamos pela divulgação de vagas em portais online, avançamos para o crescimento de ferramentas como o LinkedIn e temos softwares de recrutamento e seleção à disposição.

O Sólides Gestão, por exemplo, é um software que permite ao RH:

  • montar um banco de currículos;
  • usar filtros de pesquisa para otimizar a triagem dos currículos;
  • aplicar a análise comportamental nos candidatos selecionados com o Profiler e mais.

Controle de jornada

Outro exemplo que figura entre os principais casos de RH Tech nas empresas tem relação com a evolução dos sistemas de controle de ponto.

Atualmente, desde que a Lei de Liberdade Econômica entrou em vigor, somente empresas com mais de 20 funcionários são obrigadas a ter esse tipo de controle.

Apesar disso, todo RH se beneficia por contar com algum sistema que permita marcações seguras e o acompanhamento adequado da jornada de trabalho.

Vamos criar aqui nosso próprio “histórico” para ilustrar a evolução de como essa missão foi feita pelo Recursos Humanos ao longo do tempo. Veja.

Controle de ponto manual

Quando as anotações de ponto se tornaram uma obrigação legal, empresas recorreram ao papel e à caneta.

Até cadernos especiais foram criados para identificar cada funcionário e registrar seus horários de entrada e saída.

Acontece que um sistema manual como esse é facilmente burlável. Assim, a relação entre trabalhadores e empregadores passou a ser pautada por desconfiança quanto ao controle de ponto.

Controle de ponto mecânico

Para tornar as marcações de ponto mais dinâmicas, foi criado o ponto mecânico.

Talvez você conheça ou tenha visto em algum filme os relógios que faziam marcações em pequenos cartões que cada funcionário usava para registrar seus horários.

Uma grande desvantagem desse sistema, embora tenha sido inovador, era a exigência de uma conferência manual dos registros.

Em outras palavras, todos os meses o RH precisava conferir marcação por marcação, o que tomava bastante tempo.

Controle de ponto por planilha

O avanço tecnológico que levou ao processo de computadorização abriu espaço para o controle de ponto feito em planilhas de Excel.

Apesar da visível evolução, esse sistema de controle ainda era passível de fraude e não garantia segurança jurídica nem à empresa e nem aos funcionários.

Isso porque as planilhas não têm mecanismos sólidos para impedir que pessoas não autorizadas façam alterações indevidas nos registros.

Controle de ponto eletrônico

O risco de fraude foi um problema que recebeu muita atenção até o surgimento de uma solução: o controle eletrônico.

O Registrador Eletrônico de Ponto (REP) foi regulamentado pela Portaria 1510 do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) que tem uma série de exigências.

A ideia da Portaria é indicar quais características a tecnologia precisa ter para dar segurança às partes envolvidas.

Com base nela, foram criados os relógios eletrônicos. Equipamentos que são acionados pelo crachá ou pela identificação biométrica dos trabalhadores.

Trata-se de uma solução mais segura porque, uma vez que o relógio é acionado, um comprovante é gerado para o trabalhador e um registro é feito. 

Assim, empresa e funcionários têm provas dos horários de entrada e saída.

Controle de ponto digital

Por último, o que temos de mais moderno para um RH Tech são os sistemas de controle de ponto digital, uma solução alternativa regulamentada pela Portaria 373 do MTE.

O aplicativo Tangerino é uma solução alternativa para controle de jornada

Com ele, as marcações de ponto podem ser feitas diretamente do smartphone dos funcionários.

Assim, trabalhadores remotos e equipes externas também conseguem fazer seus registros. O que torna a marcação fiel é o sistema de geolocalização incluso na solução.

Independentemente de onde os funcionários estejam, cada marcação pode ser conferida no sistema que é atualizado em tempo real. Assim, gestores e RH ficam à par de tudo.

Pontos interessantes que merecem destaque são:

  • o Tangerino pode gerar relatórios para que o RH faça análise de métricas e confira frequência de atrasos, faltas e horas extras;
  • o Tangerino pode ser integrado a outros softwares, como o da folha de ponto, otimizando todo o trabalho de cálculo da remuneração.

Com uma solução assim, tanto o RH quanto o Departamento Pessoal passam menos tempo presos à burocracias.

Impacto de outros setores

Impacto de outros setores

Para evoluir, pode ser que sua empresa tenha que apostar em treinamento e desenvolvimento em RH Tech, além de escolher novas ferramentas.

Tudo isso tem benefícios para além do setor de Recursos Humanos e saber disso certamente ajuda no processo de decisão a favor da mudança.

As escolhas do RH no processo de recrutamento e seleção impactam o todo. O mesmo vale para as ações do setor no dia a dia no trabalho com o capital humano da organização.

Quando se tem um RH Tech, é dada ao setor a oportunidade de agir estrategicamente e ser o coração da empresa com a gestão de pessoas.

Tudo que o RH faz, especialmente para além das burocracias, impacta:

  • a satisfação dos funcionários;
  • a motivação e o engajamento das equipes;
  • a qualidade dos relacionamentos criados;
  • o clima organizacional;
  • o fortalecimento da cultura interna;
  • o desenvolvimento dos profissionais;
  • a atração e a retenção de talentos;
  • a conquista de metas;
  • a redução de custos e mais.

Para ser capaz de promover resultados mais positivos relacionados a todos esses pontos, o setor não pode ser refém de processos morosos e tarefas pouco estratégicas.

Entender isso é entender que, com as soluções certas, um RH Tech pode ser um poderoso aliado no sucesso da organização.

Conclusão

Agora que você sabe bem o que é um RH Tech, já deve ter entendido que a mudança não acontece da noite para o dia, mas que é preciso começar.

Mais do que adotar novas tecnologias, um RH Tech precisa se pautar nelas: apostar na integração de processos, na análise de métricas, na otimização das tarefas e na busca por melhorar a experiência dos funcionários.

Assim, antes de pensar em mudar a realidade da empresa com as novas soluções, o RH precisa encarar uma mudança interna que vai orientar suas ações.

Dessa forma, com a tecnologia fazendo parte da essência do setor, o RH Tech pode se tornar protagonista dentro da empresa e impactar seu sucesso.

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