Certamente você já ouviu falar em CEO, mas talvez nem imagina que existem tantos outros termos relacionados aos cargos executivos como COO, CMO e CHRO, certo? Esses vários “Ces” indicam os cargos mais importantes e que compõem o C-Level de uma empresa, ou seja, os cargos de chefe ou chief, em inglês.
C-Level quer dizer o grupo de executivos de mais alto nível, os seniores em uma organização, especialmente as de grande porte.
São os executivos mais influentes e preparados para ocuparem a posição estratégica que ocupam dentro de uma organização. Também costumam ser o braço direito do dono da empresa.
Além do CEO, que é o mais comum, selecionamos alguns dos principais cargos C-Level para você conhecer e avaliar se é hora de elevar o nível da liderança na sua empresa.
Você está preparado? Saiba a resposta por meio da leitura deste artigo! Você vai conferir:
- Por que esses cargos existem?
- Afinal, quais cargos são esses e como funcionam?
- Qual a diferença entre um líder e um C-Level?
- Quais características um C-Level precisa ter para ser parceiro do negócio?
Por que esses cargos existem?
Quanto mais estruturada e sofisticada for uma companhia e mais presença de mercado ela tiver, maior será a necessidade da atuação desses executivos de alto nível como os C-Level.
Eles tomam decisões de alto risco para que a operação cresça, alcance novos nichos ou consiga agir estrategicamente para superar uma crise, por exemplo.
Ou seja, a necessidade de ter um time de executivos de alto nível surge quando o empreendedor sente que não consegue mais fazer tudo sozinho.
Ele percebe que precisa ter ao seu lado pessoas preparadas, experientes e que sejam de sua confiança para que o negócio possa dar novos passos.
E por falar em confiança, não deixe de conferir o episódio do RH em Pauta sobre cargos de confiança e tire todas as suas dúvidas.
Exatamente pela sua grande importância é que existem diversos cargos que compõem o C-Level.
Eles estão muito presentes em empresas de grande porte e que têm muitas operações, com as quais o presidente precisa de suporte, orientação, compartilhamento da visão de crescimento e ajuda para pensar nos processos de inovação ou expansão do negócio.
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Afinal, quais cargos são esses e como funcionam?
Iniciamos falando sobre o CEO devido, obviamente, à relevância que essa posição tem dentro de uma empresa.
Porém, saiba que existem diversos outros “chiefs” e, além dele, nós selecionamos os mais vistos no mercado, separando por suas áreas de atuação. Confira!
CEO — Chief Executive Officer
Geralmente, em muitas empresas, o cargo de CEO é ocupado pelo dono, diretor ou presidente da companhia.
Mas saiba que, nesse caso específico, existe uma linha tênue que separa as atribuições de ambas as posições. O dono (ou diretor, presidente) é, como o nome já diz, o dono do negócio.
Ele é o empreendedor, o responsável pela formação da empresa e foi por meio do esforço dele — e, em muitos casos, com a ajuda de um sócio — que o negócio começou a se moldar e ganhar o formato que tem.
Já o CEO, cujas iniciais são de Chief Executive Officer é uma espécie de braço direito do presidente.
No Português, CEO significa “Diretor Executivo” e ele está acima dos outros executivos C-Level; é ele quem comanda o negócio.
Esse cargo costuma ser da pessoa que tem a cara da empresa, de quem define as estratégias, quais passos a companhia deve tomar e de que formas isso deve acontecer.
Justamente por ser o nível mais alto da hierarquia de uma organização é que o cargo de CEO costuma ser ocupado pelo próprio dono, aquele que fundou o negócio.
Porém, saiba que os cargos C-Level existem por um motivo: atuar como um parceiro do presidente, ajudando-o a tomar as decisões mais estratégicas.
Outras atividades do CEO envolvem:
- ser o porta-voz da instituição na imprensa e na comunidade;
- estruturar a cultura organizacional, assim como a missão, visão e os valores da empresa;
- realizar reuniões com os acionistas e outros diretores para entender o andamento das ações e perceber a visão deles sobre o negócio;
- definir as diretrizes que devem ser adotadas pelos setores, além de mudar aquelas que durante a execução das atividades possam representar perigo para a saúde da empresa.
COO — Chief Operating Officer
Abaixo do CEO está o COO, que atua como seu braço direito. A expressão significa “Diretor de Operações”, pois ele lida diretamente com a operação da instituição e foca nessas atividades para que o CEO possa pensar em formas mais estratégicas de alavancar o negócio de maneira global.
O COO cuida da rotina operacional e, por isso, é o responsável por implementar e supervisionar os planejamentos que foram pensados pela companhia com o seu time.
Por isso, a atuação do COO deve ser bastante tática para garantir que os colaboradores executem o plano do jeito que foi proposto.
CMO — Chief Marketing Officer
O marketing de uma empresa é um setor fundamental para que o negócio possa crescer de forma estruturada, pois envolve diversas estratégias de venda como atração, encantamento e fidelização de clientes.
Por ser uma área que é peça-chave em uma organização, cada vez mais é necessário contar com o trabalho do Diretor de Marketing.
Principalmente de uns anos para cá, em meio à explosão de redes sociais e da necessidade de fazer o marketing digital, o CMO tem tido um papel tão importante como o do COO.
Ele é o responsável por implementar e conduzir as estratégias que envolvam todo o relacionamento com os clientes.
CFO — Chief Financial Officer
Aqui temos o Diretor Financeiro, outro cargo cuja atuação é fundamental em uma instituição de alto nível.
Imagine se uma empresa elaborar os melhores planejamentos, pensar em todas as ações táticas e, na hora de colocar a mão na massa, não contar com o orçamento suficiente?
É aí que entre o trabalho do CFO: gerir os recursos da companhia, manter o CEO e os investidores informados sobre as finanças e, principalmente, sobre o capital existente para que o negócio possa continuar girando e prosperar.
Inclusive, esse costuma ser o cargo executivo mais próximo dos acionistas.
CHRO — Chief Human Resources Officer
Esse é o executivo de mais alto nível da área de Recursos Humanos, setor que tem merecido cada vez mais atenção das grandes companhias.
O Diretor de RH costuma dirigir também toda a comunicação interna, incluindo, às vezes, até as ações de endomarketing da empresa.
Geralmente, o CHRO é mais encontrado em multinacionais ou instituições que têm em seu quadro de pessoal um diferencial competitivo.
Esse profissional tem a missão de desenvolver uma visão de RH bastante sustentável e que seja bem-sucedida tanto entre os colaboradores quanto para os clientes e investidores.
CIO ou CTO — Chief Information Officer ou Chief Technology Officer
Essas siglas representam as posições de “Diretor de Tecnologia da Informação” ou “Diretor de Tecnologia”, que são os executivos responsáveis pela área da informação, tecnologia e inovação da companhia.
Suas atividades envolvem ações que garantam a sustentação tecnológica na qual o negócio precisa se desenvolver.
Como estamos em uma era em as companhias estão realizando negócios cada vez mais digitais, esse cargo tem sido bastante estratégico dentro das organizações.
Porém, costumamos encontrar esses profissionais em grandes indústrias e empresas ligadas diretamente à tecnologia da informação.
CLO — Chief Legal Officer
Além dos cargos executivos das áreas de operações, marketing, finanças, recursos humanos e tecnologia, temos mais um C muito importante na lista das principais posições C-Level, que é a do Diretor Jurídico.
Este é o profissional responsável por gerenciar toda a questão legal que envolve a organização.
O CLO deve garantir que todas as atividades realizadas pela companhia (e por todos os setores) levem em consideração as questões jurídicas.
É uma função que desempenha um papel fundamental na hora de prevenir a empresa de ações trabalhistas, que envolvam questões ambientais e diversas outras.
Para que não reste nenhuma dúvida, confira o infográfico abaixo com um resumo dos cargos e suas principais funções.
Qual a diferença entre um líder e um C-Level?
Você pode estar se perguntando quais são as reais diferenças entre um C-Level e um líder funcional se, afinal, ambos desempenham cargos de liderança, certo?
Acontece que o pensamento estratégico é o principal atributo que define um C-Level e que distingue um nível hierárquico do outro.
Os líderes e gestores, geralmente, são pessoas que cresceram e se formaram líderes dentro da organização.
Na maioria dos casos, são profissionais que se destacaram em suas atividades desde o início da sua carreira e foram conquistando seu espaço internamente e ocuparam a posição de gerentes, gestores ou encarregados.
Um C-Level, no entanto, costuma ser alguém de fora e que traz uma bagagem inovadora para complementar a visão estratégica que a empresa precisa para alcançar níveis ainda mais elevados em sua trajetória.
Ou seja, a vasta experiência no mundo corporativo, muitas vezes, é requisito para conseguir alcançar um dos mais altos degraus nessa escala.
Tanto é que em uma pesquisa já realizada pela maior rede social profissional do mundo, o LinkedIn, apontou que o cargo de consultor está entre os mais comuns anteriormente ocupados pelos CEOs.
Quais características um C-Level precisa ter para ser parceiro do negócio?
Falamos do amplo conhecimento de mercado e do pensamento estratégico necessário para ser um C-Level —independentemente da área —, mas esses não são os únicos requisitos.
Umas das principais características essenciais a um diretor executivo é ter boa capacidade de comunicação e de relacionamento.
Como dissemos nos parágrafos anteriores, no cargo do CEO, por exemplo, ele deve ser o porta-voz da empresa.
Agora, imagine se a companhia for representada por uma pessoa que não sabe comunicar de forma efetiva aquilo que precisa ser reportado?
Empresas de alto nível não devem se arriscar dessa maneira, certo? Isso vale tanto para a comunicação interna quanto para a externa.
Outra premissa de um bom executivo de alto nível é ter inteligência emocional. Os desafios e responsabilidades inerentes à posição que ocupa exige de um profissional sênior entender e conseguir gerenciar os seus sentimentos em relação às situações.
Por fim, outra qualidade que podemos destacar em executivos desse padrão é gostar de desafios e de correr riscos.
Tenha em mente que empresas não alcançam novos patamares se não têm coragem ou não sabem arriscar.
É muito difícil encontrar pelo mercado grandes marcas que não ousaram em certos momentos da sua história.
Além disso, o desejo por desafios e o inconformismo são atributos com os quais o C-Level pode contagiar as equipes a pensarem de forma inovadora, saindo um pouco do círculo vicioso.
Muitas vezes, os empreendedores precisam de alguém assim do seu lado para alcançar o sucesso de desejam, mas que nunca souberam como atingir.
Conclusão
Relembre os tópicos abordados neste post:
Executivos de alto nível como os C-Level tomam decisões de alto risco para a operação. Estão muito presentes em empresas de grande porte e que têm muitas operações.
• CEO — Chief Executive Officer
• COO — Chief Operating Officer
• CMO — Chief Marketing Officer
• CFO — Chief Financial Officer
• CHRO — Chief Human Resources Officer
• CIO ou CTO — Chief Information Officer ou Chief Technology Officer
• CLO — Chief Legal Officer
Os líderes e gestores se formam dentro da organização. Um C-Level vem de fora, tem vasta experiência no mundo corporativo e traz uma bagagem inovadora para complementar a visão estratégica.
Ter boa capacidade de comunicação e de relacionamento, alto nível de inteligência emocional, gostar de desafios e de correr riscos.
Lembra-se de que iniciamos este artigo questionando se você está preparado para elevar o nível da liderança na sua empresa?
Ao entender melhor sobre a importância do trabalho do CEO e do CHRO, por exemplo, esperamos que você tenha conseguido perceber o papel deles em uma organização e como podem ser um diferencial realmente competitivo.
Aproveite que está por aqui e conheça outro cargo muito importante em uma empresa e focado em resultados, mas agora mais voltado para o setor de RH: o Business Partner!
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