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O Brasil está vivenciando uma era de crescimento empresarial sem precedentes. Por esse motivo, a gestão empresarial aparece como um elemento importante para se ter um maior controle a respeito do sucesso e sustentabilidade dessas empresas a longo prazo.

Para aprofundar o tema, este artigo se dedica a explorar os diversos aspectos da gestão de empresas, um campo que ganhou grande relevância no ambiente de negócios atual. 

A seguir, confira os principais tópicos que serão abordados, clique para uma navegação rápida e tenha uma boa leitura!

O que é gestão empresarial?

A gestão empresarial é definida como o processo de planejar, organizar, dirigir e controlar o uso dos recursos da empresa, visando alcançar seus objetivos

Até agosto de 2023, o Brasil testemunhou o nascimento de mais de 2,7 milhões de novas empresas, isso mostra como o cenário pode ser promissor para novos negócios.

Vicente Falconi, consultor e professor em gestão, em seus estudos mostra que a gestão não pode se basear em achismos, mas, sim, em análises estatísticas. Seja para resolver problemas, estabelecer metas ou avaliar desempenho.

Sendo assim, a área abrange um conhecimento interdisciplinar. Se baseia em conceitos e teorias de diversas campos, como economia, administração, contabilidade, marketing, finanças, recursos humanos e sociologia.

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Pode ser abordada sob os seguintes aspectos:

  • Objetivos da empresa: os objetivos da empresa definem o que ela planeja alcançar. Podem ser objetivos financeiros, como lucro ou rentabilidade, ou objetivos não financeiros, como satisfação do cliente ou responsabilidade social;
  • Estratégias da empresa: as estratégias são os planos de ação que a empresa adotará para alcançar seus objetivos. Podem ser estratégias de crescimento, de diferenciação ou de liderança de custos;
  • Estrutura organizacional da empresa: a estrutura organizacional define como as atividades da empresa serão divididas e coordenadas. Pode ser uma estrutura funcional, divisional ou matricial;
  • Processos da empresa: os processos são as atividades que a empresa realiza para entregar seus produtos ou serviços. Podem ser processos de produção, de marketing ou de vendas;
  • Recursos da empresa: os recursos da empresa são os insumos que ela utiliza para produzir seus produtos ou serviços. Podem ser recursos humanos, financeiros, materiais ou tecnológicos.

Certo, mas e a gestão empresarial, o que faz? É sobre isso que vamos falar melhor no próximo tópico e quais as suas principais atividades.

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O que faz uma gestão empresarial? 

A gestão empresarial é um processo essencial para qualquer negócio, e pode ser compreendida como a forma que uma empresa é dirigida e controlada

Agora, você pode até se perguntando: “o que faz um gestor de empresas”, não é mesmo? Ele é responsável por várias atividades que fazem parte da gestão.

Vamos falar abaixo de forma mais detalhada:

Planejamento

O planejamento é o processo de definir os objetivos da empresa e as estratégias para alcançá-los. Estes podem ser financeiros como:

  • lucro;
  • rentabilidade.

Ou não financeiros, como:

  • satisfação do cliente;
  • responsabilidade social

Já as estratégias são o plano de ação que a empresa adotará para alcançar seus objetivos.

Organização

No caso da organização, pode-se dizer que é o processo de estruturar a empresa, definindo suas:

  • atividades;
  • responsabilidades;
  • relações de autoridade. 

A estrutura organizacional determina como as atividades da empresa serão divididas e coordenadas.

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Direção

A direção é o processo de motivar e coordenar as pessoas da empresa para que elas realizem suas atividades de forma eficaz. Nessa parte, incluem-se atividades como:

  • liderança;
  • comunicação;
  • motivação;
  • coaching.

Controle

O controle é a etapa de acompanhar o desempenho da empresa e tomar medidas corretivas, quando necessário. Inclui atividades como:

  • estabelecimento de padrões;
  • coleta de dados;
  • análise de dados;
  • tomada de ações corretivas.

Além dessas atividades, a gestão de empresa também envolve outras atividades, como:

Tomada de decisões

Esta é uma das funções mais críticas na gestão empresarial, pois as decisões podem variar desde as rotineiras, como a compra de suprimentos, até as estratégicas, como investir em novos produtos ou serviços, entre outros.

Resolução de problemas

A gestão de empresa eficaz requer a habilidade de identificar rapidamente esses problemas, analisar suas causas e implementar soluções eficazes.

Gestão de mudanças

Envolve preparar e guiar a organização através dessas mudanças. Isso pode incluir a adoção de novas tecnologias, adaptação a novas leis e regulamentações, ou ajustes à estratégia de negócios para se manter competitivo em um mercado em constante mudança.

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Por que a gestão empresarial é importante? 

A gestão empresarial impacta diretamente o sucesso e a sustentabilidade de um negócio. Um levantamento conduzido pelo IBGE revelou que mais de 70% das empresas no Brasil encerram suas atividades antes de alcançar uma década de existência

Essas informações estão presentes em “Demografia das Empresas e Estatísticas de Empreendedorismo“, pesquisa que conta com dados entre 2008 e 2018. Ao acompanhar negócios durante 5 anos, decidiu-se monitorar aquelas que surgiram em 2013. 

Segundo os dados, 71,9% das empresas conseguiram se manter em operação por 1 ano; 61% chegaram aos 2 anos; 51,5% alcançaram os três anos; 44,1% completaram quatro anos; e apenas 36,3% sobreviveram durante todo o período estipulado.

Esses dados mostram o impacto da falta de uma gestão eficiente. Por isso, vamos apontar os motivos que mostram a importância de uma boa gestão de empresa, confira:

Aumentar a eficiência e a produtividade

A gestão empresarial eficiente é fundamental na hora de otimizar o uso dos recursos disponíveis, sejam eles humanos, financeiros, materiais ou tecnológicos. 

Isso porque ao gerenciar esses recursos de maneira eficaz, a empresa pode melhorar significativamente sua produtividade, o que, por sua vez, amplia sua competitividade no mercado. 

Melhorar o desempenho

Em relação ao desempenho da empresa, a gestão funciona para alinhar as operações do negócio com seus objetivos estratégicos. 

Isso inclui metas financeiras, como aumento de receita e lucratividade, e objetivos não financeiros, como responsabilidade social e sustentabilidade. A capacidade de atingir esses objetivos é um indicador claro do desempenho e sucesso empresarial.

Outro ponto indispensável na gestão empresarial é a garantia de cumprimento da legislação! Você já está ciente que o controle de ponto, por exemplo, é uma atividade obrigatória para empresas com mais de 20 colaboradores? Saiba mais baixando nosso material!

Reduzir custos

A capacidade de identificar e eliminar gastos desnecessários é uma das vantagens de uma gestão empresarial eficaz. 

Essa redução de custos pode ser alcançada por meio de uma variedade de estratégias, como otimização de processos, negociação com fornecedores e adoção de tecnologias mais eficientes. Isso também permite preços mais competitivos para os clientes.

Aumentar a satisfação dos clientes

A qualidade e a entrega de produtos e serviços são muito influenciadas pela gestão empresarial e desempenham um papel fundamental nesses aspectos.

Alguns dados mostram que 35,5% dos clientes desistem de uma marca após a primeira experiência ruim. Esse dado é significativo, pois evidencia a importância de se pensar em retenção de clientes a longo prazo.

Por isso, ao entender e atender às expectativas dos clientes, a empresa tem chances de aumentar a satisfação e a fidelidade do cliente.

Criar um ambiente de trabalho positivo

Um bom ambiente de trabalho é essencial para manter os funcionários motivados e produtivos. Isso é o que mostra uma pesquisa da Universidade da Califórnia, eles falam que 31% dos funcionários satisfeitos e felizes, tendem a ser mais engajados e produtivos.

A gestão empresarial é uma boa forma de contribuir para esse ambiente que valoriza o bem-estar dos colaboradores, oferece oportunidades de crescimento e encoraja a colaboração e a comunicação efetiva. 

Adaptar-se às mudanças

Em um mercado em constante evolução, a capacidade de se adaptar rapidamente a novas tecnologias, regulamentações e tendências de mercado é essencial. 

Uma gestão empresarial proativa permite que a empresa antecipe e reaja a essas mudanças de maneira eficaz, garantindo sua relevância e competitividade contínuas.

Quais são os tipos de gestão empresarial? 

A organização e planejamento são essenciais para o bom funcionamento de qualquer negócio, isso evita conflitos e desperdícios. Por isso, o conjunto de estratégias formado pela gestão empresarial, define ações para aprimorar os resultados. 

A escolha do modelo de gestão é uma decisão complexa, pois não há uma fórmula definitiva, sendo necessário considerar a realidade e necessidades específicas de cada organização.

Para isso, conheça os principais tipos de gestão empresarial antes de escolher a melhor para sua empresa: 

  • gestão centralizadora;
  • gestão democrática;
  • por processos;
  • por resultados;
  • por cadeia de valor;
  • gestão comportamental;
  • ciclo de inovação;
  • ciclo de deming ou PDCA;

Abaixo, explicaremos em detalhes o que é cada um desses modelos, assim como suas vantagens para o negócio e como funcionam na prática:

1. Gestão centralizadora

A gestão centralizadora concentra as decisões pertinentes em um único grupo da empresa, geralmente ocupado por diretores. Este modelo favorece decisões rápidas por contar com poucas pessoas, mas pode desconsiderar questões importantes. 

Sua principal vantagem é o fato de se obter decisões mais ágeis. Entretanto, pode resultar em condutas autoritárias, excluindo colaboradores e prejudicando o clima interno.

Numa empresa com gestão centralizadora, um diretor financeiro, por exemplo, pode ser responsável por todas as decisões relacionadas a investimentos e orçamento, sem a participação ativa de outros departamentos.

2. Gestão democrática

Ao contrário da abordagem anterior, a gestão democrática incentiva ativamente a participação dos colaboradores nas decisões e estratégias da empresa. É um modelo que promove a cultura participativa e valoriza a diversidade de opiniões.

Este modelo busca o compartilhamento de responsabilidades, promovendo um ambiente mais inclusivo. No entanto, é importante notar que este modelo pode enfrentar desafios e apresentar uma maior lentidão no processo decisório. 

Para garantir o sucesso dele, é importante contar com profissionais comprometidos e capacitados, capazes de equilibrar efetivamente a liberdade de expressão com a responsabilidade.

3. Por processos

comunicação corporativa

Na abordagem da gestão por processos, o principal foco recai sobre a padronização e otimização dos procedimentos operacionais da empresa, com o intuito de assegurar eficiência e eficácia nos processos internos. 

A meta é estabelecer um fluxo de trabalho organizado que contribua para a maximização dos resultados. Em um exemplo prático, considerando uma fábrica que adota a Gestão por Processos, a produção é conduzida seguindo um conjunto predefinido de etapas. 

Este processo meticulosamente planejado tem como objetivos a redução de custos, a minimização de erros e a garantia da consistência na qualidade dos produtos fabricados. 

Através da implementação desses procedimentos, a empresa passa a otimizar a eficiência operacional, resultando em benefícios tangíveis como a redução de desperdícios e a melhoria da qualidade final dos produtos.

4. Por resultados

A gestão por resultados direciona sua atenção para o alcance de metas e objetivos organizacionais, destacando a importância do resultado final em relação ao processo em si. 

É um modelo que a ênfase recai sobre a obtenção de resultados concretos que impulsionem o sucesso da empresa. Pensando em como funciona na prática, considere uma equipe de vendas que adota a Gestão por Resultados. 

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Neste contexto, os vendedores são incentivados a atingir metas específicas de vendas. O principal foco é cumprir os objetivos estabelecidos, permitindo uma certa flexibilidade nos métodos adotados por cada membro da equipe para alcançar tais objetivos. 

A equipe é estimulada a buscar abordagens e estratégias diversas, desde que estejam alinhadas com o alcance das metas estipuladas, favorecendo a eficiência e a adaptabilidade do processo de vendas.

5. Por cadeia de valor

A abordagem da gestão por cadeia de valor visa não apenas satisfazer as necessidades do cliente em todas as etapas dos processos internos, mas também construir relacionamentos duradouros, fortalecendo a posição da empresa no mercado.

Ou seja, a ideia central é que cada atividade desempenhada contribua significativamente para a criação e entrega de valor ao cliente.

Para exemplificar, considere uma empresa de serviços financeiros que adota este modelo de gestão. Cada departamento, desde o atendimento ao cliente até a análise de risco, é estruturado para contribuir para a satisfação e fidelização do cliente. 

As etapas desse processo são meticulosamente planejadas para agregar valor à experiência do cliente, desde o primeiro contato até a conclusão de transações ou serviços financeiros. 

6. Gestão comportamental

A abordagem da gestão comportamental tem como foco principal o comportamento dos colaboradores, buscando compreender e aproveitar seus talentos para impulsionar o desempenho organizacional.

Na prática, considere uma equipe de desenvolvimento de software que adota este formato de gestão. Nesse contexto, o líder da equipe visa identificar as habilidades interpessoais de cada membro. 

Com base nessa compreensão, o líder atribui tarefas de acordo com as competências individuais, visando otimizar a dinâmica e a eficiência da equipe. 

Essa abordagem não apenas reconhece as habilidades únicas de cada colaborador, mas também visa criar um ambiente de trabalho que potencialize o aproveitamento desses talentos, resultando em um desempenho mais eficaz e colaborativo.

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7. Ciclo de inovação

O ciclo de inovação é um processo contínuo que se refere à introdução constante de novas ideias, produtos ou serviços em uma empresa. Ele engloba fases como pesquisa, desenvolvimento, implementação e avaliação.

Imagine uma empresa de tecnologia que adota este modelo, onde lançam regularmente atualizações de software para seus produtos. Isso resulta de um processo que conta com a participação constante dos usuários para aprimorar a experiência do cliente. 

Ao seguir este modelo, a empresa se mantém adaptável às demandas do mercado, promovendo a evolução constante de seus produtos e serviços para atender às necessidades em constante mudança dos usuários.

8. Ciclo de Deming ou PDCA

O Ciclo de Deming, também conhecido como PDCA (Plan, Do, Check, Act ou ou Planejar, Fazer, Checar, Agir), representa uma abordagem iterativa para alcançar melhoria contínua. 

Esse método inclui as etapas de planejamento de uma mudança, execução, verificação dos resultados e ação para ajustes necessários. Para ilustrar, consideremos uma indústria de manufatura que aplica o Ciclo de Deming. 

  • O processo pode começar com a identificação de uma área problemática na produção;
  • Em seguida, são implementadas melhorias planejadas nessa área específica;
  • A próxima etapa envolve a verificação dos resultados após a implementação, analisando se as melhorias foram eficazes;
  • Por fim, com base nos aprendizados adquiridos durante esse processo, ações são tomadas para ajustar o processo conforme necessário. 

Essa abordagem, possibilita uma adaptação constante e um refinamento contínuo, impulsionando a eficiência e a qualidade ao longo da operação da indústria.

Quais as principais ferramentas da gestão empresarial? 

A gestão empresarial conta com algumas ferramentas essenciais, como:

  • Análise SWOT (forças, oportunidades, fraquezas e ameaças)
  • Balanced Scorecard (BSC)
  • Matriz BCG (Boston Consulting Group)
  • Curva ABC (Análise ABC)
  • 5W2H (quem, o quê, quando, onde, por que, como e quanto)
  • Cinco forças de Porter
  • Objetivos e Resultados-Chave (OKR)

A seguir vamos explorar cada uma delas:

SWOT

A análise SWOT é uma das ferramentas mais utilizadas na gestão empresarial. Ela permite que as empresas identifiquem seus pontos fortes e fracos, bem como as oportunidades e ameaças do mercado.

Basicamente, essa metodologia avalia quatro aspectos distintos:

  • Strengths (Forças);
  • Weaknesses (Fraquezas);
  • Opportunities (Oportunidades);
  • Threats (Ameaças).

As forças são os pontos fortes que tornam a empresa competitiva. Podem incluir fatores como recursos, competências, diferenciais competitivos e reputação. Já as fraquezas são as características da empresa que podem prejudicar seu desempenho

Nesse caso, podem incluir fatores como falta de recursos, deficiências de competência, falta de diferenciais competitivos e má reputação.

As oportunidades são fatores externos que podem beneficiar a empresa. Podem incluir fatores como mudanças no mercado, desenvolvimento de novas tecnologias e crescimento da economia.

Já as ameaças são os fatores externos que podem prejudicar a empresa. Incluem-se fatores como entrada de novos concorrentes, mudanças nas preferências dos consumidores e crise econômica.

Ao utilizar a análise SWOT, ela pode ser adotada em diversas etapas da gestão empresarial, como no planejamento estratégico, na análise de mercado e na tomada de decisões.

BSC

O Balanced Scorecard é uma ferramenta de gestão estratégica que permite à empresa alinhar sua tática, objetivos e ações com os resultados esperados. É composto por quatro perspectivas:

  • Perspectiva financeira: define os objetivos financeiros da empresa;
  • Perspectiva do cliente: define os objetivos de satisfação do cliente;
  • Perspectiva dos processos internos: define os objetivos de processos internos da empresa; 
  • Perspectiva do aprendizado e crescimento: define os objetivos de aprendizado e crescimento da empresa.

A maior vantagem do BSC é o de ser uma ferramenta poderosa que pode auxiliar as empresas a melhorarem seu desempenho e alcançarem seus objetivos estratégicos.

Matriz BCG

A matriz BCG é uma ferramenta que surgiu em 1970 para analisar o portfólio que classifica os produtos ou serviços da empresa de acordo com sua participação de mercado e crescimento.

Se baseia em uma matriz 2×2, oferecendo a capacidade de avaliar o portfólio de uma empresa com base nos diferentes estágios do ciclo de vida de cada produto.

Além disso, o método BCG é composto por quatro quadrantes:

  • Estrelas: produtos ou serviços com alta participação de mercado e alto crescimento;
  • Vacas-leiteiras: produtos ou serviços com alta participação de mercado e baixo crescimento;
  • Pontos de interrogação: produtos ou serviços com baixa participação de mercado e alto crescimento;
  • Abacaxis: produtos ou serviços com baixa participação de mercado e baixo crescimento.

O bom é que essa matriz pode auxiliar as empresas a tomarem decisões sobre como alocar recursos e trabalhar com vários produtos ou serviços.

CUT

O Custo Unitário Total (CUT) é uma ferramenta essencial na gestão, fornecendo uma maneira precisa de calcular os custos de produção associados a um produto ou serviço. 

Essa métrica funciona para as empresas entenderem a relação entre os custos totais, a quantidade produzida e o custo unitário, o que impacta diretamente nas estratégias de precificação, margens de lucro e competitividade.

A fórmula para calcular o CUT é simples:

CUT = CT / Q

Onde cada componente tem seu papel específico:

  • CT é o custo total;
  • Q é a quantidade produzida;
  • CUT é custo unitário total.

Ao utilizar essa fórmula, as empresas obtêm uma visão clara do custo associado à produção de cada unidade. Essa informação é ideal para a tomada de decisões estratégicas.

Isso porque possibilita que a empresa ajuste os preços de venda de maneira competitiva, otimize margens de lucro e melhore a eficiência operacional. Dessa forma, o CUT é uma ferramenta valiosa para a gestão financeira e estratégica das empresas.

5W2H

O 5W2H é uma metodologia de planejamento que visa fornecer uma abordagem estruturada para a execução de ações ou projetos, garantindo que todos os aspectos relevantes sejam considerados. 

A sigla representa sete perguntas fundamentais, sendo cinco iniciadas com a letra “W” e duas com a letra “H”. Cada pergunta aborda um aspecto específico da ação ou projeto.

As cinco letras W representam as seguintes perguntas essenciais:

  • What (O que): qual é o objetivo da ação?
  • Why (Por que): qual é a razão subjacente à ação?
  • When (Quando): quando a ação será realizada?
  • Where (Onde): onde a ação será executada?
  • Who (Quem): quem será responsável por conduzir a ação?

Além disso, as duas letras H representam:

  • How (Como): como a ação será implementada?
  • How much (Quanto): qual é o custo associado à realização da ação?

Ao responder essas perguntas de maneira detalhada, a equipe de projeto ou gestores podem criar um plano claro e abrangente. Isso ajuda a evitar lacunas na compreensão do que precisa ser feito, quem é responsável e como as tarefas serão realizadas. 

A metodologia pode ser aplicada em diversas situações, desde o desenvolvimento de projetos até a execução de ações cotidianas, proporcionando clareza e eficiência ao processo de planejamento e execução.

5 forças de Porter

As Cinco Forças de Porter constituem um modelo de análise fundamental para avaliar a competitividade dentro de uma indústria. Estas forças abrangem os seguintes aspectos:

  • Rivalidade entre os concorrentes: mede o grau de competição entre as empresas na indústria, influenciando diretamente a dinâmica do mercado.
  • Poder de barganha dos compradores: refere-se à capacidade dos compradores de influenciar preços e condições comerciais, exercendo pressão significativa sobre as empresas da indústria.
  • Poder de barganha dos fornecedores: avalia o poder dos fornecedores em negociar preços e condições, impactando a rentabilidade das empresas na indústria.
  • Ameaças de novos entrantes: examina o risco associado à entrada de novas empresas na indústria, podendo alterar a estrutura competitiva existente.
  • Ameaças de substitutos: avalia o risco representado por produtos ou serviços substitutos que podem impactar a demanda e a posição competitiva das empresas.

Essas Cinco Forças, propostas por Michael Porter, auxiliam empresas a compreender o ambiente competitivo em que operam. Além disso, ajudam a criar estratégias para enfrentar problemas e aproveitar as oportunidades.

OKR

metodologia OKR

A metodologia OKR (Objectives and Key Results ou Objetivos e Resultados-chave) é uma ferramenta de gestão de objetivos e metas que ajuda as empresas a melhorar seu desempenho.

É estruturada em dois elementos essenciais:

  • Objetivos: representam declarações de alto nível que delineiam as metas que a empresa almeja atingir. Estes objetivos devem ser ambiciosos, inspiradores e, ao mesmo tempo, realistas e alcançáveis;
  • Resultados-chave: são indicadores mensuráveis que servem para acompanhar o progresso da empresa em direção aos seus objetivos. Para serem eficazes, esses resultados-chave devem atender aos critérios SMART: específicos, mensuráveis, atingíveis, relevantes e com prazo determinado.

A metodologia OKR é amplamente adotada por empresas de diversos portes e setores, destacando-se como uma abordagem flexível e eficaz para o estabelecimento e acompanhamento de metas. 

Algumas das organizações que incorporam com sucesso a metodologia OKR em suas práticas incluem empresas renomadas como:

  • Google;
  • Intel;
  • Spotify;
  • LinkedIn.

Leia também: Confira as 11 Ferramentas de Gestão Mais Utilizadas nas Empresas

Principais dúvidas sobre gestão empresarial

Agora confira abaixo respostas para algumas das principais perguntas que podem surgir sobre gestão empresarial: 

O que é gestão empresarial?

Gestão empresarial é administrar e coordenar as atividades de uma empresa. Isso envolve o planejamento, organização, direção e controle dos recursos da organização, incluindo capital humano, financeiro e material, para alcançar os objetivos da empresa.

Qual sua importância?

A gestão é importante para otimizar o desempenho e as operações de uma empresa. Isso permite que uma organização responda de forma adaptativa às mudanças do mercado, melhore sua competitividade, aumente sua eficiência operacional e alcance seus objetivos estratégicos e financeiros.

Quais os principais tipos?

Os principais tipos de gestão empresarial incluem:

• Gestão centralizadora: este tipo de gestão caracteriza-se pela centralização das decisões nas mãos de poucas pessoas, geralmente na alta administração;
• Gestão democrática: em contraste com a gestão centralizadora, a gestão democrática envolve a participação ativa dos colaboradores nas decisões da empresa;
• Gestão por processos: este modelo foca na eficiência dos processos internos da empresa;
• Gestão por resultados: a gestão por resultados concentra-se em alcançar objetivos específicos e mensuráveis;
• Gestão por cadeia de valor: enfatiza a importância de cada etapa no processo de produção e distribuição de bens ou serviços;
• Gestão comportamental: este tipo de gestão foca nas pessoas na organização, abordando aspectos como motivação, liderança, comunicação e cultura organizacional;
• Ciclo de inovação: refere-se a um modelo de gestão que enfatiza a constante busca por inovação e melhoria;
• Ciclo de Deming ou PDCA: envolve quatro etapas: planejar (Plan), fazer (Do), checar (Check) e agir (Act).

Próximo passo: gestão à distância

Ao longo deste artigo, exploramos os fundamentos da gestão empresarial, discutindo seus conceitos, importância e diversos modelos existentes. Entretanto, para equipes que trabalham à distância, contar com uma gestão adaptada pode ser o diferencial. 

Por isso, se você está interessado em aprofundar sua compreensão sobre como conduzir uma gestão de sucesso à distância, convidamos você a conferir nosso artigo:

Como fazer uma gestão de sucesso à distância e saiba como melhorar remotamente as práticas de gestão da sua empresa!

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