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Um levantamento global da Gallup indicou que apenas 15% dos trabalhadores ao redor do planeta estão engajados com suas atividades profissionais. A adoção de técnicas de motivação é crucial para mudar essa realidade.

Além disso, é importante contextualizar as técnicas para o momento atual, em que o home office e o trabalho híbrido são populares e podem afetar os resultados da empresa.

Neste post, além de conhecer as principais técnicas que o RH pode adotar para manter os funcionários de uma empresa motivados e engajados, vamos falar sobre a importância de tudo isso e seus possíveis resultados. Acompanhe!

Abordaremos os seguintes tópicos neste conteúdo:

O que é a motivação pessoal?

O que é a motivação pessoal?

Você conhece alguém que ainda pensa que, só por ter um trabalho, uma pessoa já deveria se sentir motivada, porque vai ter dinheiro para bancar suas despesas?

Por muito tempo, a ideia de que a motivação pessoal ou coletiva estava atrelada ao dinheiro vigorou. 

De fato, receber um salário justo é algo que contribui para que as pessoas estejam envolvidas com seu trabalho, mas isso não é tudo.

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Motivação pessoal é aquilo o que nos move a realizar determinadas atividades, cumprir com tarefas específicas. 

Com isso em mente, fica fácil entender que o dinheiro importa, mas que a complexidade dos seres humanos nos leva a vários outros fatores que podem ser motivantes ou desmotivantes.

Motivação pessoal e profissional lado a lado

Os conceitos podem ser apresentados separadamente para que compreendam esferas diferentes. Contudo, podemos dizer que a motivação profissional está atrelada à pessoal.

De forma mais específica, a motivação profissional é a força ou o impulso que nos move para que cumpramos com nossos compromissos de trabalho. 

Algo que nos leva a cumprir metas, entregar mais qualidade e até se empenhar para o desenvolvimento da carreira.

Atualmente, a existência de um RH estratégico leva a um melhor direcionamento da gestão de pessoas com o objetivo de criar melhores condições para que cada funcionário contribua para o sucesso da empresa.

Para entender mais a fundo como funciona o conceito de RH estratégico e saber como mudar esse setor na sua empresa, confira nosso vídeo abaixo com algumas dicas.

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É nesse contexto que, mesmo considerando a separação das esferas, não convém dissociar por completo a motivação pessoal da motivação profissional.

Para que essa ideia fique ainda mais clara, basta se lembrar que as gerações mais novas têm por objetivo um equilíbrio maior entre vida pessoal e trabalho.

Já que estamos falando sobre isso, aproveite para conferir também:
? Motivação no trabalho e o impacto nas finanças corporativas
? 9 ideias para melhorar a motivação no trabalho
? Ética no trabalho: a importância e o papel do RH
? Relação de trabalho: entendendo os principais tipos
? Responsabilidade social empresarial: o papel do RH

A importância da motivação

Especialmente depois de conhecer o conceito, é fácil entender que a falta de motivação pode fazer com que seja difícil para um funcionário encontrar a força ou o impulso de que necessita para cumprir bem seu papel.

É por isso que falamos da importância da adoção de técnicas motivacionais nas empresas, algo que pode ser compreendido como uma estratégia para o sucesso do negócio.

A atuação de cada funcionário impacta os resultados da empresa e funcionários desmotivados não conseguem entregar o seu melhor

Com isso, ainda que cumpram com as atividades previstas, por não fazê-las da melhor forma, acabam prejudicando o desempenho da equipe e da organização.

Talvez seja preciso lembrar ou simplesmente reforçar a ideia de que, sem poder contar com pessoas, um empreendimento dificilmente consegue sobreviver. 

Como dissemos, foi-se o tempo que oferecer um salário era o máximo que empregadores podiam fazer, como se o simples fato de disponibilizarem uma vaga de emprego fosse um favor. 

Hoje vemos claramente que não é bem assim que as coisas funcionam, não é mesmo?

Além de todos os direitos previstos na legislação trabalhista, empregadores precisam buscar formas de reconhecer a importância do capital humano para garantir o bem-estar de seus funcionários. 

Algo que, como haveria de ser, também implica em mantê-los motivados e satisfeitos com suas atribuições.

O impacto da motivação nos resultados da empresa

O impacto da motivação nos resultados da empresa

Para que você entenda cada vez melhor por que sua empresa deve adotar técnicas de motivação de equipe, vamos falar do impacto que essa estratégia pode gerar. Ou seja, falamos dos resultados possíveis. Confira!

Mais qualidade no trabalho

Você se lembra da explicação que demos sobre motivação pessoal? Acredite, uma das forças que impulsionam funcionários para a realização de seu trabalho é seu estado de espírito.

Funcionários felizes são 31% mais produtivos e isso tem a ver com motivação. 

Tenha em mente que motivar não é só apresentar metas e sugerir que a liderança siga, dia após dia, dizendo “vai, você consegue!” como se fosse um torcedor particular de cada trabalhador.

Parte das estratégias de motivação visam a promoção do bem-estar em equipe e da satisfação com o ambiente de trabalho, assim como com as atribuições que são conferidas a cada um.

É por isso que podemos dizer que um funcionário mais feliz é um funcionário mais motivado em alcançar suas metas e fazer suas entregas com o máximo de qualidade

Isso nos leva a um cenário com menos distrações, mais envolvimento e empenho.

A motivação é um importante fator a fazer com que um profissional queira buscar o autoaperfeiçoamento, queira participar mais da apresentação de soluções e esteja mais disposto a aprender como melhorar suas entregas.

É por isso que a adoção de técnicas motivacionais tem a ver com a conquista de melhores resultados pessoais e a nível de equipe. 

Algo que, por consequência, resulta em melhores resultados para a empresa.

Redução da rotatividade

Funcionários felizes e motivados não querem deixar seus empregos. Assim, apostar em técnicas de motivação ajuda a reduzir a rotatividade, algo que impacta também a redução de custos da empresa da qual falaremos adiante.

Pesquisas apontam que 1 em cada 3 profissionais citam o tédio ― um dos sinais da falta de motivação ― como a principal razão para deixarem seus empregos. 

Isso porque a motivação pessoal também passa por se sentir útil e valorizado, assim como  por se sentir desafiado. 

Quando isso não acontece, profissionais tendem a perder o interesse em seus trabalhos.

Redução de custos

Você já parou para pensar ou até para mensurar o quanto a sua empresa gasta em um cenário de alta rotatividade?

Não importa se quem quis sair foi o funcionário, rescisões contratuais resultam no pagamento de verbas, sobretudo desde que a possibilidade da demissão por acordo de trabalho foi regularizada pela Reforma Trabalhista.

Como se não bastasse, a rescisão de um contato leva à necessidade de investir tempo e dinheiro em um novo processo seletivo para preencher a vaga que foi aberta.

Nesse meio tempo, o desempenho de uma equipe ou de toda e empresa pode ser comprometido, o que gera perdas financeiras também.

É por tudo isso que, ao reduzir a rotatividade, a adoção de técnicas de motivação reduz também os custos da empresa

Algo que se intensifica se considerarmos que a perda de talentos pode implicar a necessidade de investimento em treinamentos para capacitar novos profissionais.

Como complemento, precisamos dizer ainda que empresas que têm funcionários engajados tendem a alcançar um lucro que é até 21% maior do que o registrado pelas demais organizações.

Melhoria do clima organizacional

Melhoria do clima organizacional

Outro resultado positivo da aposta nas técnicas de motivação de funcionários é a melhoria do clima organizacional

O clima funciona como um  indicador de satisfação e mostra como o ambiente de trabalho é percebido pelos trabalhadores da empresa.

Trabalhadores desmotivados não afetam apenas a si mesmos e aos seus resultados. 

A desmotivação de um pode levá-lo a compartilhar suas insatisfações e reclamações com os colegas, afetando-os de alguma forma.

Ainda que não fale a respeito de como se sente com relação ao trabalho, um funcionário desmotivado pode ter mau desempenho e isso pode prejudicar os processos e resultados de uma equipe inteira. 

Com isso, todos podem ficar chateados, ter suas relações interpessoais prejudicadas e por aí vai.

É por isso que a estratégia de motivar os trabalhadores tende a levar para o cenário oposto. 

Ou seja, para um cenário em que a satisfação de um contagie a todos, em que os relacionamentos interpessoais favoreçam o trabalho em equipe e a conquista de metas.

Dissemos antes e voltamos a fazê-lo: a felicidade e o bem-estar de um funcionário ou de todo um grupo de funcionários faz a diferença.

Melhoria da employer brand

Employer brand é um conceito que diz respeito a como a marca empregadora, que nada mais é do que a empresa, é vista por seus funcionários. 

Quando a employer brand é boa, significa que os trabalhadores enxergam seu trabalho e seu empregador com bons olhos, de forma positiva.

Além de tudo o que foi dito até aqui e que certamente impacta essa percepção, acrescentamos que, quando uma empresa investe em técnicas de motivação, mostra que entende a importância do seu capital humano

Caso não fosse assim, não se importaria em criar condições para motivar ninguém.

Esse é mais um fator que contribui para melhorar a employer brand. Algo que tem por consequência aumentar o engajamento, reduzir a rotatividade e otimizar o processo de atração de talentos.

Isso porque, vale pontuar, trabalhadores felizes e motivados falam bem de seus empregos. 

Assim, uma visão positiva da marca empregadora é construída perante todo o mercado e não apenas internamente.

O papel dos líderes e do RH

O papel dos líderes e do RH

Quando falamos que motivação pessoal é aquilo que nos move a realizar algo, pode parecer que se trata de uma questão interna. Em outras palavras, de uma questão que depende de cada indivíduo e pronto.

Imaginamos, porém, que com tudo o que você leu até agora sobre a importância e os resultados possíveis da adoção de técnicas de motivação de funcionários, você já tenha entendido que fatores externos impactam bastante.

Parte desses fatores externos depende da alta gestão das empresas. 

Falamos, por exemplo, da definição de bons salários, de benefícios corporativos adequados, da criação de um plano de carreira e do aval para um ambiente inclusivo.

Outra parte depende daquilo o que é feito no dia a dia, algo que envolve mais diretamente o setor de RH e as lideranças que atuam junto às equipes. 

Quanto a isso, o básico é entender que RH e líderes precisam estar alinhados e atuar em conjunto.

Vamos entender melhor como isso funciona!

O líderes e adoção de técnicas de motivação

É com base em sua proximidade das equipes que os líderes podem colaborar com o RH e com todos os funcionários na aplicação de técnicas de motivação.

Antes de qualquer coisa, líderes podem dar ideias ao RH com base em suas percepções que são fruto de uma convivência mais direta com os trabalhadores. 

Assim, podem fornecer informações valiosas para que o RH escolha bem as estratégias a serem seguidas.

Ainda, a nível individual, líderes têm melhores condições que o RH de entender como cada funcionário se sente e reage a estímulos. 

Algo que só não acontece, claro, caso a liderança seja distante e autoritária, impedindo essa avaliação.

Em um cenário de mais abertura e mais trocas, um bom líder vai saber quais fatores considerar para dar um “empurrãozinho” na motivação pessoal de cada membro de sua equipe.

Depois de definidas, as técnicas motivacionais precisam ser aplicadas para a equipe e isso pode depender muito do papel das lideranças. 

Primeiro porque precisam assimilar e aceitar ideia de conduzir parte dessa motivação. Segundo porque devem ajudar a acompanhar os resultados.

O RH e adoção de técnicas de motivação

Por sua vez, é com base em sua especialidade em gestão de pessoas que o RH vai definir as melhores técnicas de motivação empresarial para o grupo de funcionários da organização.

Ainda, vai atuar na definição de indicadores e métricas que permitam uma avaliação concreta das estratégias escolhidas. 

Isso porque a adoção de técnicas motivacionais demanda tempo, esforço e recursos. 

Então, nada mais apropriado que seja possível mensurar seus impactos e promover eventuais ajustes.

Em todo esse processo, cabe ao RH orientar as lideranças sobre como aplicar as técnicas no dia a dia. 

Inclusive, é o setor que deve avaliar a necessidade de desenvolver cartilhas, dar palestras ou até treinamentos para melhor preparar os líderes para sua missão.

As 10 principais técnicas de motivação

Principais técnicas de motivação

Agora que você sabe quais são os agentes envolvidos na adoção de técnicas motivacionais, é o momento de conhecer quais são as principais opções para a sua empresa.

Algumas, você vai notar, podem ser entendidas como essenciais, mas não são apresentadas aqui por acaso. 

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Talvez seja necessário um novo olhar para entendê-las sob o ponto de vista de seu poder motivacional. Outras podem ser mais flexíveis.

Seja como for, é importante que você avalie quais melhor se adéquam ao contexto de sua empresa para definir como e quando implementá-las. 

A adoção de técnicas de motivação não é feita do dia para noite, sobretudo porque é preciso planejamento e consistência. Confira!

1. Crie condições de trabalho adequadas

Criar condições de trabalho que sejam adequadas é algo que engloba uma série de fatores. 

Se pegarmos o contexto de um escritório, por exemplo, iluminação de qualidade, boas mesas e cadeiras são o básico. Internet com boa conexão é o mínimo.

Não vamos detalhar esses fatores, porque queremos ir além daquilo o que você já sabe que precisa ter para criar um bom ambiente de trabalho a nível físico e tecnológico. 

Fazemos apenas um adendo para que você dê atenção a adaptações necessárias caso sua empresa faça a contratação de PCDs.

Indo além, a criação de condições adequadas de trabalho como estratégia motivação tem relação direta com o estabelecimento de um clima organizacional mais positivo.

Assim, o RH pode preparar as lideranças para serem mais abertas no dia a dia com os colaboradores. 

Pode também considerar dinâmicas de grupo voltadas não apenas para o aperfeiçoamento do trabalho em equipe, mas para a interação e integração.

Os esforços de integração, inclusive, podem começar ainda no onboarding, pegando embalo na motivação de novos contratados para contagiar positivamente toda a equipe.

2. Ofereça treinamento e capacitação

Você já falhou em algo que precisava fazer com qualidade? Acontece, mas se a situação se torna corriqueira e a pessoa não encontra formas de mudar essa realidade, pode acabar desanimando.

Em um processo de recrutamento e seleção, o RH faz o possível para encontrar os melhores talentos do mercado e conquistar seu interesse no trabalho. 

Entretanto, nem quando essa estratégia funciona é sinal de garantia de que treinamentos ou cursos de capacitação serão desnecessários.

Em verdade, investir na atualização de funcionários com o upskilling e métodos afins é necessário para que a empresa conte sempre com os profissionais mais capacitados.

Fazer isso permite que os trabalhadores se sintam cada vez mais preparados e confiantes para desempenhar suas funções. Por isso, trata-se de uma técnica de motivação.

Quem se depara com a oportunidade de aprender e fazer algo novo ou fazer algo de forma melhor se sente mais interessado e engajado com o trabalho.

Considere ainda, como exemplo, a situação de trabalhadores que precisaram migrar para o home office ou adotar o trabalho híbrido em decorrência da pandemia. 

O uso de novas tecnologias e ferramentas se tornou crucial, mas pode ser um entrave.

Por isso, para os que não têm tanta afinidade com as soluções adotadas no trabalho remoto, uma atenção especial de treinamento é motivadora.

Isso porque esse preparo dá acesso ao conhecimento necessário. Algo que reflete na confiança e no engajamento.

3. Conte com um plano de carreira

Conte com um plano de carreira

A criação e implementação de um plano de carreira é uma forma de mostrar aos funcionários que a empresa valoriza o trabalho oferecido e que existem muitas oportunidades de crescimento dentro da organização.

Tenha em mente que existem pessoas cuja ambição profissional é seguir no mesmo cargo, mantendo a estabilidade pelo máximo de tempo possível. 

Entretanto, para muitas outras, a motivação profissional vai ao encontro da ideia de ter uma carreira de sucesso subindo na hierarquia organizacional.

Ter um plano de carreira, portanto, é uma forma de manter o interesse dos funcionários, de fazê-los entender que ao se dedicarem no dia a dia e conquistarem bons resultados, podem alcançar cargos mais altos. 

Consegue entender agora por que se trata de uma técnica motivacional? Pois bem!

4. Considere o recrutamento interno

E por falar em oportunidades de crescimento na empresa, é preciso se lembrar de colocar o plano de carreira em prática adotando uma visão ampla de possibilidades.

Com isso em mente, vamos para algo além de conceder promoções que fazem sentido em uma hierarquia linear. 

O reskilling nada mais é do que a requalificação profissional. Algo que consiste na conquista de novas habilidades, tendo como objetivo mais comum a mudança na área de atuação profissional.

Ao apostar nessa estratégia, RH e lideranças podem identificar funcionários que têm potencial para mudar de área dentro da empresa e se saírem bem em suas novas funções, talvez tendo um desempenho até melhor.

Ter essa possibilidade no horizonte é interessante, porque ajuda a reduzir custos e favorece a retenção e o bom aproveitamento de talentos. 

Ainda, profissionais que já estão alinhados com a cultura da empresa e conhecem seus processos demandam menos treinamento e tempo investido em adaptação.

Com tudo isso, o recrutamento interno tende a ser um processo de ganha-ganha, beneficiando tanto a empresa quanto os trabalhadores que são apresentados a uma nova possibilidade de crescimento e realização profissional.

5. Aposte nos feedbacks

Não é de hoje que você ouve falar na importância dos feedbacks positivos ou construtivos, não é mesmo? 

Esse tipo de retorno serve tanto como orientação quanto como técnica motivacional, porque não há quem não goste de saber que fez um trabalho bem feito e se inspire nisso.

Tenha em mente que 77% dos profissionais afirma que trabalharia com mais afinco se tivessem mais reconhecimento

E é importante ressaltar ainda que o poder motivação dos feedbacks pode ser ainda maior se houver abertura para troca.

Isso significa que não basta que uma liderança surja para fazer um elogio ou uma crítica, podendo ser interessante abrir espaço para que um retorno seja dado também da parte dos funcionários

O feedback construtivo é uma excelente oportunidade para convidar os profissionais a indicarem possíveis soluções.

Em geral, quem coloca a mão na massa tem mais condições de dizer quais são os gargalos, desafios ou pontos fracos de uma tarefa. 

Com isso, se algo não sai conforme o planejado, instigar profissionais e equipes a apontarem melhores caminhos dá resultado, inclusive porque motiva.

A oferta de feedbacks faz parte de uma comunicação mais estratégia que, por sua vez, é crucial para manter o engajamento e a motivação de funcionários em home office ou que alternam entre casa e escritório.

6. Permita que os funcionários se posicionem

Permita que os funcionários se posicionem

Pegando gancho no que acabou de ser dito, reforçamos a ideia de que dar abertura para que os funcionários se posicionem é técnica de motivação. 

Essa é mais uma solução que envolve diretamente as lideranças, não só o RH das empresas.

Um dos pontos é que funcionários que sentem que são ouvidos têm 4.6 vezes mais chances de se sentirem prontos para entregarem o máximo de si no trabalho.

Podemos explicar isso dizendo que, quando o posicionamento dos trabalhadores é levado em conta, o recado passado é de que a empresa os valoriza, confia em seus conhecimentos e habilidades. 

E esse é um retorno que contribui para despertar o impulso da motivação pessoal e profissional.

Vale dizer, a abertura para que os trabalhadores compartilhem suas ideias é algo que faz parte dos modelos mais modernos de liderança e de gestão de pessoas. E isso não acontece sem motivo.

7. Considere as motivações individuais

Já mencionamos essa técnica motivacional antes, mas vamos aprofundar um pouco mais na ideia.

Com base nas trocas feitas com o RH ou com base em seu próprio entendimento, um líder pode adotar estratégias de motivação para a equipe e ver isso funcionar bem.

Entretanto, ainda que o grupo de funcionários esteja bem alinhado e trabalhando bem de forma coletiva, enxergar cada um individualmente tem seus benefícios. 

O primeiro é motivá-los diretamente para contribuir mais e melhor, mas é possível ir além.

Lembra-se do plano de carreira e do recrutamento interno? Mais do que potencial para escolher quem é promovido ou quem pode mudar de área, lideranças precisam observar perfil, comportamento e outros fatores.

Às vezes, profissionais querem crescer profissionalmente, mas não têm a mesma visão de um líder que conhece de forma mais ampla as necessidades da empresa. 

Com isso, não enxerga as possibilidades e não se posiciona de forma a conquistá-las.

Com isso, a motivação a nível individual serve ainda para que lideranças instiguem e preparem bons profissionais a assumirem cargos de mais responsabilidade ou a se sentirem confiantes na ideia de mudar de área.

8. Crie metas adequadas

Tanto a nível individual quanto a nível coletivo, é importante saber que pessoas não se sentem motivadas quando as metas definidas são irreais.

Isso acontece porque elas logo percebem que não serão capazes de alcançá-las, simplesmente.

Às vezes, o que um profissional ou uma equipe precisa é dar “baby steps”, ou seja, um passinho de cada vez até ganhar mais confiança, desenvolver seu potencial e poder encarar metas mais robustas.

Por isso, a criação de metas adequadas ao contexto da empresa e de seus funcionários é uma técnica de motivação poderosa.

Evita quedas de rendimento, frustração, aumento da rotatividade e, em contrapartida, ajuda profissionais a enxergarem seu potencial de aprendizado e melhoria.

Isso ajuda a despertar o seu interesse em melhorar cada vez mais seu desempenho e seus resultados.

Saiba como comunicar essas metas

A comunicação adequada das metas definidas também é fundamental, porque uma pessoa precisa entender quais são suas responsabilidades e prazos para se sentir motivada a atendê-los.

Resolvemos fazer esse adendo, porém, para destacar a comunicação como técnica de motivação especialmente para trabalhadores em home office

É fundamental que a empresa busque formas de manter a conexão entre funcionários e lideranças, e entre as equipes.

A ideia de seguir se sentindo parte de um todo em busca de metas comuns é importante para a motivação. 

Por isso, ferramentas adequadas para a troca de mensagens e para a gestão de projetos e processos também devem ser consideradas.

9. Implementação da gamificação

Implementação da gamificação

Como exemplo de técnica motivacional mais moderna, vamos falar sobre a gamificação

A ideia é usar uma dinâmica similar à dos jogos (games) para engajar e motivar os trabalhadores a conquistar metas.

Note que a gamificação não tem por objetivo criar rivalidade desnecessária, mas criar um nível de “rivalidade” que seja sadio, mais positivo e produtivo

O propósito é, portanto, estimular o rendimento de equipes por meio de uma espécie de jogo.

Com isso, etapas, rankings, desafios, prêmios exclusivos e outros fatores podem ser incluídos. 

Como haveria de ser, eles devem estar associados a metas como aumentar o número de vendas, reduzir gastos e outras.

10. Faça boa gestão de benefícios corporativos

Conceder benefícios aos funcionários é uma estratégia de criação de diferencial competitivo e de promoção de satisfação com a empresa. 

É importante saber, contudo, que nada disso funciona se os benefícios não forem adequados ao perfil dos trabalhadores da organização.

Uma boa gestão de benefícios permite que o RH identifique as necessidades e preferências de seus funcionários e ofereça opções que realmente agreguem valor às suas vidas.

Funcionários casados e/ou que têm filhos, por exemplo, podem se interessar muito mais por um plano de saúde que contempla dependentes do que trabalhadores solteiros.

Por sua vez, funcionárias que têm filhos podem gostar bem mais de ter um auxílio-creche e de poder contar com o horário flexível do que ter a possibilidade de contar com uma bolsa de estudos.

O que queremos dizer é que, para que seja uma técnica de motivação, benefícios devem fazer jus ao significado da palavra e oferecer algo que realmente beneficie os profissionais da empresa. 

Do contrário, não vão passar de investimento mal feito e incapaz de dar os retornos esperados.

É essa boa gestão que, inclusive, vai permitir que a empresa se adapte para conceder benefícios que façam sentido também para quem está em home office ou segue o trabalho híbrido.

Conclusão

Precisa estar claro para o RH e para a alta gestão que a motivação pessoal e profissional não estão associadas somente ao salário, ainda que este deva ser adequado e justo sempre.

Ainda, é preciso ter o entendimento de que essa motivação não é algo que vem apenas de dentro e que, portanto, depende somente de cada indivíduo. 

Fatores externos que têm a ver com tudo o que a empresa oferece também estão relacionados.

Por isso, cabe um olhar estratégico para entender diferentes fatores como o clima organizacional, o plano de carreira, a troca de feedbacks e outros como técnicas de motivação.

Gostou do post? Aproveite para saber como aumentar a motivação de equipes com dinâmicas de grupo!

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