Saiba como criar uma política de BYOD na sua empresa
Tempo de Leitura: 3 minutos A política de BYOD pode ser responsável por diminuir gastos dentro da empresa e fazer com que os funcionários se acostumem aos processos de forma mais rápida, possivelmente melhorando a produtividade.
Uma vez entendido porque sua empresa precisa pensar em BYOD, é natural que surja uma segunda dúvida: como criar uma política de BYOD na sua empresa que leve em consideração a mobilidade corporativa, o engajamento dos colaboradores e também a segurança da informação?
Adivinhamos seu pensamento? Então siga com a leitura e saiba como criar uma política de BYOD que funcione!
O que é uma política de BYOD?
Assim como as empresas devem ter uma política de segurança da informação bem estruturada, também precisam pensar em estabelecer as regras para implementar o Bring Your Own Device no ambiente corporativo. A esse conjunto de regras, chamamos política de BYOD.
Ela serve para nortear as ações de todos os funcionários, desde a escolha correta do dispositivo a ser usado até o tipo de conteúdo terminantemente proibido de ser visto no mesmo dispositivo, como sites suspeitos.
O que deve figurar na sua política de BYOD?
A política de BYOD deve ser construída em conjunto pelo setor de TI (Tecnologia da Informação) e o RH (Recursos Humanos). Isso porque envolve tanto questões tecnológicas quanto de gestão do capital intelectual da organização.
Normas de uso
O primeiro item a ficar claro na sua política de BYOD é como o colaborador pode fazer uso do seu dispositivo no ambiente de trabalho.
Quais aplicações podem ser acessadas e quais não; que tipo de informação pode ser trafegada e qual não; bem como o tipo de conteúdo que não pode figurar no dispositivo. Aplicativos para smartphones de concorrentes, por exemplo, não devem ser utilizados, já que os apps coletam informações do usuário.
Tipo de tecnologia
A tecnologia para dispositivos móveis avança rapidamente, e um dos motivos é a garantia de segurança das informações. Portanto, cabe à empresa que está implementando o Bring Your Own Device determinar quais tecnologias são aceitas.
Esse cuidado é essencial para que seus colaboradores não usem dispositivos com tecnologia ultrapassada e abram brechas para invasões por meio de mensagens de phishing, URLs infectadas, entre outros.
Níveis de acesso
Rever os acessos de todos os colaboradores e certificar-se de que cada pessoa tem contato apenas com as informações que lhe cabem é fundamental para uma política de BYOD de sucesso.
Isso porque um colaborador que nada tem a ver com a gestão de pessoas da empresa, mas que tem acesso ao software de gestão do setor, pode deixar vazar dados confidenciais e prejudicar os indicadores de desempenho de recursos humanos, por exemplo.
Aplicações de segurança
Também é essencial que figure na sua política de BYOD que tipo de aplicações de segurança cada dispositivo deve levar. Antivírus, antispyware e monitoramento constante da internet são algumas das aplicações que não podem faltar.
Reembolso
Faz-se necessário, ainda, formalizar a política de reembolso ao funcionário caso o dispositivo pessoal venha a ser extraviado em ambiente de trabalho ou durante o trajeto, por exemplo.
Se o dispositivo se faz indispensável para o trabalhador, é de responsabilidade da empresa ressarci-lo em qualquer eventualidade, como furto ou roubo.
Acordo Coletivo de Trabalho
A fim de evitar quaisquer problemas decorrentes da sua política de BYOD, também é recomendado que você celebre um Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) com todos os colaboradores, especificando todas as regras para o uso de dispositivos pessoais no ambiente corporativo.
Se for possível, faça isso junto ao sindicato da sua categoria, a fim de respaldar-se legalmente para futuros questionamentos.
Com todas as precauções tomadas, uma política de BYOD contribui para o aumento da produtividade da sua equipe e também para a redução de custos, como no caso do uso de um aplicativo de controle de ponto.
E por falar em aplicativo de controle de ponto, você já conhece o Tangerino?
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