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Você já ganhou uma cortesia ou presente que não tinha nada a ver com suas necessidades e sequer pôde aproveitar? Seguindo essa linha de pensamento e entrando no universo corporativo, é essa ideia que nos leva a falar de beneflex.

Beneflex é outra forma de falar benefícios flexíveis. Como você deve saber, a oferta de benefícios corporativos não é uma determinação da legislação trabalhista, mas uma decisão estratégica válida, capaz de gerar bons resultados.

Atração e retenção de talentos, ganho de produtividade e fortalecimento da marca empregadora são algumas das consequências possíveis. Para conquistá-las, é preciso oferecer os benefícios certos a cada funcionário. Continue a leitura do texto e saiba mais!

O que é beneflex

O que é beneflex

Já te contamos que o termo representa, mas é preciso dizer mais para que você entenda o que realmente é oferecer benefícios flexíveis.

A ideia é dispor de uma variedade de benefícios para que os funcionários escolham e façam trocas de acordo com suas necessidades. Em geral, essa possibilidade também considera benefícios que fogem ao “padrão”.

Sendo assim, o que temos com o beneflex é a possibilidade de fazer com que os benefícios realmente sejam úteis e atrativos para cada profissional. 

Dessa forma, aquilo o que a empresa oferece passa a ter mais valor e, consequentemente, mais poder para gerar o impacto esperado.

O surgimento do beneflex

Talvez você não tenha tanta familiaridade com o conceito de beneflex e menos ainda com sua prática.

Um dos motivos para isso é que a gestão de benefícios flexíveis pode ser desafiadora, inclusive no que diz respeito a questões jurídicas. Comentaremos mais sobre isso adiante.

Outro motivo é que essa política de benefícios é nova por aqui. Se você pesquisar quando surgiu o beneflex, descobrirá que a ideia foi apresentada nos Estados Unidos em 1970, mas só agora está ganhando espaço no Brasil.

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Assim, é natural que você saiba pouco a respeito e tenha dúvidas sobre por que e como implementar o beneflex.

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Como funciona o beneflex

Está se perguntando como os funcionários escolhem e que história é essa de fazer trocas de acordo com as necessidades? Não é tão complexo quanto parece, mas demanda bom planejamento e gestão.

A empresa deve considerar o valor, por funcionário, destinado ao pagamento dos benefícios corporativos. 

Esse valor X deve ser transformado em pontuação para que cada trabalhador distribua com base em seus interesses.

É interessante notar que, com base no orçamento da organização, cada funcionário escolhe quais benefícios devem ser pagos em seu nome a cada momento.

Isso dá aos trabalhadores um senso maior de pertencimento por sua participação no processo de tomada de decisões. Algo que também pode ajudar seu engajamento e motivação.

Cabe à empresa informá-los sobre os pontos, ou créditos, que serão oferecidos mensalmente e definir prazos para que a “eleição” dos benefícios seja feita.

A gestão do beneflex pode ser feita por meio de uma conta-corrente virtual para que cada trabalhador visualize suas escolhas, avalie seus gastos e faça ajustes para o futuro.

Distribuição de pontos e escolha de benefícios

Para colocar o beneflex em prática, a empresa precisa estudar a melhor forma de trabalhar a pontuação. É a política de cada organização que determinará quantos pontos cada funcionário deve ter.

Vamos a um exemplo. Pegamos por base alguns dos benefícios que uma empresa pode oferecer para ilustrar a aplicação do beneflex.

Consideramos uma realidade em que mil pontos podem ser distribuídos e que cada ponto equivale a R$1. Marcela, uma das funcionárias da empresa, fez a distribuição da seguinte forma:

BENEFÍCIOPONTUAÇÃO
Vale-refeição350
Vale-alimentação200
Plano odontológico300
Auxílio-creche
Vale-combustível180
Vale-cultura100
Total1.130

Percebe como o total de Marcela ultrapassa os mil pontos e, consequentemente, estoura o orçamento definido pela empresa?

Em casos assim, é possível estabelecer um desconto na folha de pagamentos desde que as regras sejam devidamente apresentadas aos funcionários antes.

A definição da cartela de benefícios

Um dos desafios que surge tão logo o RH entende o que é beneflex e passa a considerá-lo é pensar quais benefícios oferecer.

É preciso levar em conta o perfil do quadro de funcionários da empresa e seus interesses. Análises, pesquisas e, claro, a convergência de tudo isso com o orçamento e as possibilidades da empresa se fazem necessárias.

Testes também são uma possibilidade, visto que os benefícios corporativos oferecidos podem variar de um ano ou de um ciclo para o outro.

Em todo caso, é importante entender o que os profissionais acham interessante, sobretudo se sua empresa contar com um quadro diverso e que mescla millennials a trabalhadores mais experientes.

O tipo de benefício que interessa a cada geração costuma variar, especialmente se pegarmos como referência o grupo de millennials que tendem a ser menos apegados a benefícios “tradicionais”.

Além do mais, os millennials consideram a liberdade de escolha mais atrativa e veem isso ― para além da simples concessão de benefícios ― como um ponto positivo para aceitar uma oferta de emprego.

A diferença entre benefícios fixos x flexíveis

Antes de se aprofundar no estudo de possibilidades para o beneflex da sua organização, porém, seu RH precisa ter clareza sobre benefícios fixos e flexíveis.

O beneflex não é uma permissão para que benefícios previstos pela CLT deixem de ser concedidos obrigatoriamente pela empresa.

Pela lei, 13° salário, férias, aposentadoria e os benefícios definidos por Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) devem ser concedidos a todos os funcionários da organização.

É importante ressaltar que não mencionamos a CCT por caso. No exemplo que demos para ilustrar o funcionamento do beneflex, incluímos o vale-refeição e o vale-alimentação na lista.

A Convenção tem prevalência sobre a CLT e, por essa razão, é imprescindível que seja consultada. Se algum desses benefícios for definido como obrigatório para a categoria, não pode ser incluído no beneflex.

Para deixar mais claro, considere que a CCT pode definir que o empregador deve conceder a cada funcionário uma cesta básica ou um vale para refeição diária. 

Assim, o benefício fixo não pode ser condicionado à dinâmica de distribuição de pontos que o beneflex propõe.

Os demais benefícios, aqueles que podem variar de empresa para empresa, são os considerados flexíveis e não obrigatórios.

Aproveite e ouça o episódio do Tangerino Talks sobre esse tema!

O que a lei diz sobre a flexibilização de benefícios

O texto legal não aborda o beneflex propriamente, mas indica quais benefícios podem ser flexibilizados ou não. 

A possibilidade existe para todos os benefícios que não são configurados como salário in natura pelo artigo 458 da CLT.

Já mencionamos demos alguns exemplos, mas fizemos uma lista para facilitar sua compreensão quanto ao que sua empresa pode incluir no pacote do beneflex. Veja:

  • educação (ressaltamos que a natureza salarial de serviços de educação foi afastada pelo já mencionado artigo 458 da CLT);
  • plano de saúde e plano odontológico;
  • seguro de vida e de acidentes pessoais;
  • planos de previdência privada;
  • vale-alimentação e refeição (desde que respeitado o acordo estabelecido em Convenção Coletiva);
  • vale-cultura;
  • benefícios esportes, como o vale-academia e outros.

Vale saber! Um dos desafios de gestão do beneflex que pode ser atrelado a questões jurídicas tem a ver com eventuais cobranças adicionais relativas à extensão do benefício a funcionários demitidos e a aposentados.

Em casos de demissão sem justa causa, por exemplo, o funcionário pode ter direito a usufruir de benefícios de saúde por um período igual a um terço da duração do vínculo empregatício e da contribuição ao plano de saúde.

Segundo a Lei nº 9656/98 da ANS (Agência Nacional de Saúde Suplementar), o beneficiário pode seguir utilizando o plano pelo período mínimo de seis meses e máximo de dois anos.

Sobre a legalidade do beneflex

Legalidade do beneflex

Quem lida com legislação trabalhista sabe que é preciso atenção às possíveis interpretações do texto da CLT, da Constituição Federal e de outras determinações legais.

Por essa razão, nos cabe também trazer o artigo 468 da CLT, que diz o seguinte:

“Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento, e ainda assim desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da cláusula infringente desta garantia.”

Em outras palavras, desde que o funcionário esteja de acordo e que não seja prejudicado pela nova política de benefícios, a adoção do beneflex não encontra impedimentos legais.

O importante é que o setor jurídico da empresa esteja atento aos detalhes e que, junto com o RH, respeite a Convenção Coletiva de Trabalho. 

Pode ser necessário ainda consultar os sindicatos laborais envolvidos antes de qualquer mudança na política de benefícios.

Princípio da isonomia de tratamento

O princípio da isonomia de tratamento está presente no Inciso XXX do Artigo 7 da Constituição Federal. O texto diz o seguinte:

“São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:

XXX – proibição de diferença de salários, de exercício de funções e de critério de admissão por motivo de sexo, idade, cor ou estado civil.”

Além de valer para o salário, a determinação legal também se aplica à concessão de benefícios corporativos.

Entende-se que o empregador não é obrigado a garantir os mesmos benefícios a todos os funcionários, mas deve oferecer as mesmas opções de benefícios a funcionários que exerçam a mesma função.

Em outras palavras, a adoção do beneflex deve ser feita em respeito à regra que não permite nenhum tipo de discriminação ou concessão de privilégios sem justificativa.

Programa de Alimentação do Trabalhador

Outro ponto de atenção deve ser considerado caso a empresa participe do Programa de Alimentação ao Trabalhador (PAT).

Nesse caso, o benefício de alimentação concedido deve ser igual para todos os funcionários, sem qualquer distinção.

Ainda, caso a empresa decida oferecer assistência médica ou seja obrigado a fazê-lo por definição em Convenção Coletiva, o mais adequado é que eventuais alterações nos planos sejam feitas de forma igualitária.

Principais vantagens do beneflex

A diferença entre benefícios fixos e flexíveis nos mostra que alguns existem como forma de complementar a remuneração. 

A empresa pode adicionar “extras” justamente para oferecer algo mais interessante aos trabalhadores.

Em alguns casos, os benefícios são mesmo fundamentais para que o salário dê conta das despesas individuais. 

Em outros, porém, os benefícios tendem a funcionar como diferencial competitivo na hora de atrair os talentos do mercado.

Quanto mais personalizada é a oferta de benefícios, mais chances ela tem de ter um impacto positivo para o trabalhador e para a empresa. Podemos destrinchar essa ideia a partir dos seguintes pontos:

Aumento do pacote de benefícios e eventual redução de custos

Parece contraditório, então cabe uma explicação do porquê a adoção do beneflex pode fazer com que sua empresa ofereça mais gastando menos.

Com um planejamento bem feito, a organização faz a distribuição de pontos entre os funcionários sem alterar seu orçamento para o pagamento de benefícios corporativos. Assim, pode oferecer mais variedade sem precisar desembolsar mais por isso.

E a redução de custos? Estrategicamente, a empresa pode acompanhar a escolha dos funcionários para entender quais benefícios são pouco escolhidos ou até não utilizados.

Com essa informação, pode reduzir o investimento nesses benefícios, reduzindo seu orçamento sem impactar a satisfação dos funcionários. 

Ou, se achar melhor, distribuindo mais pontos e mantendo somente as opções buscadas pelos trabalhadores.

Personalização de benefícios e aumento de produtividade

Benefícios corporativos não fazem sucesso somente enquanto são novidade.

Se um funcionário tiver a oportunidade de montar seu pacote de benefícios de forma personalizada, todas as vezes que usufruir de cada um deles vai se lembrar que é a empresa quem paga.

Aqui, retomamos o efeito positivo que a participação no processo tem: os funcionários apreciam os benefícios porque eles mesmos escolheram e, com isso, se sentem mais satisfeitos.

A consequência de um nível mais elevado de satisfação? Engajamento, motivação e produtividade em alta.

Conscientização acerca do custo e do valor dos benefícios

Os benefícios corporativos se transformaram em diferencial competitivo ― a seguir, vamos tratar disso de forma mais direta. Um profissional precisa ver valor no que a empresa lhe oferece.

Com o beneflex, a participação na distribuição de pontos leva o funcionário a entender o quanto a empresa investe e qual é a importância desse investimento em sua saúde, bem-estar, lazer e outros.

Atrelado ao nível de satisfação que o trabalhador alcança, essa noção de custo e valor ajuda a compreender o quão positiva é a política de benefícios da empresa.

Isso favorece o employer branding e nos leva diretamente à próxima vantagem do beneflex.

Mais poder para atrair e reter talentos

O employer branding é “o conjunto de estratégias que visa melhorar a visão que os funcionários têm de uma empresa”. 

Ou seja, tudo aquilo que faz o trabalhador enxergar a organização como um bom lugar para trabalhar.

Falamos, portanto, de algo que ajuda a manter a rotatividade de funcionários em baixa, evitando que talentos queiram trocar de emprego. E que atrai a atenção de bons profissionais do mercado para compor os quadros da empresa.

O que uma organização agrega de valor para seus funcionários impacta seu poder de atração e retenção. 

A personalização proposta pelo beneflex evita que um trabalhador tenha que “jogar uni-duni-tê” entre uma empresa e outra analisando seus benefícios.

Como implementar o beneflex

Talvez, o principal desafio relacionado ao beneflex sobre a complexidade da sua gestão. A tecnologia é de grande ajuda, mas antes de pensar no dia a dia, o RH precisa pensar bem o processo de implementação.

O sucesso do beneflex depende, antes de qualquer coisa, que RH e a alta-gestão entendam como essa política de benefícios funciona. Além do mais, os objetivos da empresa precisam estar bem delineados.

Existem alguns passos cruciais para implementar o beneflex, confira:

1. Realizar uma pesquisa de clima

A pesquisa de clima organizacional é uma ferramenta de monitoramento recomendada para avaliar a qualidade do ambiente de trabalho.

Por ser uma ferramenta personalizável de acordo com os objetivos buscados, a pesquisa pode ser desenvolvida de modo a entender a relação que os funcionários têm com os benefícios corporativos e descobrir suas necessidades.

Assim, fica mais fácil definir quais benefícios flexíveis vão ser disponibilizados pela empresa.

2. Realizar simulações e análises

Com seus objetivos em mente, a empresa precisa simular um cenário em que os funcionários façam a distribuição de pontos segundo seus interesses.

Dessa forma, pode entender melhor suas oportunidades de investimento e buscar parcerias para oferta de benefícios que sejam condizentes com seu orçamento.

As possibilidades de flexibilização também precisam estar claras para que regras sejam definidas e, posteriormente, devidamente apresentadas.

3. Fazer a adequação jurídica da política de benefícios

Além do setor jurídico da organização, outras áreas de apoio como os sindicatos e os fornecedores também podem participar da conversa.

O respeito à legislação e à Convenção Coletiva de Trabalho é fundamental para respeitar os direitos dos trabalhadores, tendo em vista os benefícios fixos e flexíveis.

Tudo isso leva ao desenho de uma política e pacote de benefícios que evita problemas na justiça trabalhista ou que evita “surpresas” por desconhecimento de uma ou outra regra definida pela lei.

4. Definir o processo a colocar o plano em ação

Depois de muito planejamento, a parte prática da implementação do beneflex começa. A plataforma escolhida para a “conta-corrente” deve ser testada e apresentada aos funcionários.

Além do mais, é relevante que o RH faça um acompanhamento constante, com a realização de pesquisas para entender as escolhas de cada funcionário e aprofundar na compreensão da importância de cada benefício.

5. Destacar o beneflex na atração e retenção de talentos

Já explicamos bem esse ponto sobre o poder que o beneflex tem de atrair e reter talentos. Para tanto, é preciso que a empresa consiga comunicar sua política de benefícios ao seu público.

Lembra-se de que dissemos que os benefícios flexíveis ainda são uma novidade no país? Sendo assim, é preciso que a empresa ajude seus funcionários a entender como essa oferta funciona e instigá-los a se engajar com a distribuição de pontos.

Somente assim os trabalhadores vão entender como sua participação é interessante e, como consequência de suas escolhas, aumentar seus níveis de satisfação.

Ainda, visando a atração de talentos, o beneflex precisa ser devidamente comunicado na divulgação de vagas e nas entrevistas. 

A ideia é usar a política como um diferencial de peso para a decisão de um profissional do mercado em aceitar o emprego.

6. Mensurar os resultados e promover ajustes

Para alcançar resultados expressivos e duradouros, toda estratégia de gestão de pessoas precisa ser mensurada.

Dados sobre as escolhas preferências dos funcionários e o impacto em produtividade, turnover e outros devem ser coletados e analisados.

Com o tempo, é comum que mudanças ocorram para melhor ou para pior e o histórico de dados pode ajudar a entender essa situação e direcionar mudanças positivas no beneflex.

Temos alguns materiais sobre o assunto, confira:
? [Planilha] Avaliação de desempenho por competências
? [Planilha e checklist] Pesquisa de clima organizacional
? Indicadores de RH: dados estratégicos que você precisa acompanhar
? Novos modelos de trabalho: como transitar pelas modalidades sem errar na gestão

Soluções úteis para a gestão do beneflex

Como comentamos, a gestão do beneflex é seu maior desafio. Sendo assim, é crucial usar um sistema unificado e intuitivo.

Os softwares de gestão podem ajudar e, vale saber, já existem modelos específicos para a gestão de benefícios flexíveis.

Além de apresentar as regras para a distribuição de pontos e facilitar as ‘eleições’, esse tipo de solução também otimiza a coleta de dados para análise dos impactos da política adotada.

Há também a alternativa de contratar uma empresa especialista nessa gestão como parceira e contar com esse suporte para o RH da sua organização.

Relação com o controle financeiro

Anteriormente, mencionamos o artigo 458 da CLT para abordar a possibilidade de flexibilizar ou não determinado benefício. Agora, voltamos ao texto legal para falar da relação do beneflex com o controle financeiro.

É preciso atentar-se para o fato de que alguns benefícios de natureza salarial podem impactar o recolhimento do FGTS, INSS, o 13° salário e outros.

Isso reforça a necessidade do conhecimento da legislação e da parceria com o setor jurídico para planejar e implementar o beneflex com sucesso; sem comprometer as finanças ou abrir brecha para processos trabalhistas.

Conclusão

O beneflex é uma política tida como inovadora e tem despertado interesse crescente, sobretudo considerando o perfil dos trabalhadores mais jovens.

Entretanto, o tempo de implementação pode ser considerado longo ― o processo pode demorar cerca de seis meses ― e, atrelado aos custos, pouco atrativo para empresas que não se sentem tão preparadas para ousar.

Em paralelo a isso, os benefícios que podem ser alcançados são reais e a implementação do beneflex em si pode se transformar em um case de sucesso, agregando bons resultados.

Se a visão de sua empresa sobre a adoção dos benefícios flexíveis for favorável, não há dúvidas de que um processo de estudo, análise e planejamento deve ocorrer com a devida seriedade. Assim, as vantagens poderão ser conquistadas.

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