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O bem-estar dos funcionários é uma preocupação crescente que implica no cuidado com sua saúde física, mental e emocional. Algo que nos leva a falar de psicologia organizacional.

A psicologia organizacional e do trabalho ajuda a manter a qualidade de vida dos profissionais, contribuindo para a sua produtividade e, consequentemente, para o sucesso da empresa.

Siga em frente com a leitura para entender melhor do que estamos falando e saber como a psicologia organizacional pode ajudar a mudar os rumos do seu negócio!

O que é a psicologia organizacional

Psicologia organizacional

A psicologia organizacional é um ramo de atuação da Psicologia voltado para o estudo e estruturação do comportamento dos profissionais de uma empresa.

Com isso, cabe dizer que se trata da psicologia que é usada para orientar a gestão de pessoas para promover a qualidade de vida e as boas relações no ambiente de trabalho.

O principal desdobramento deste objetivo, como veremos melhor adiante, é o desenvolvimento de práticas estratégicas que impactam positivamente os negócios da organização.

O estudo do comportamento humano com foco na realidade corporativa, que é a proposta da psicologia empresarial, favorece a produtividade, a gestão de conflitos, a redução do turnover e outras questões relevantes.

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Ramos da psicologia organizacional

Para facilitar sua compreensão sobre o que é psicologia organizacional, vamos aos seus ramos de atuação!

Psicologia do pessoal

É o ramo que lida com questões relativas ao processo de seleção de novos profissionais, desenvolvimento de carreiras, avaliações de desempenho, entre outros.

Psicologia do trabalho

Aborda as questões ligadas à interação de cada profissional com equipamentos e maquinários presentes em sua rotina de trabalho.

Também atua em questões de segurança e organização do trabalho.

Psicologia das organizações

Lida com questões como a motivação dos funcionários, as relações interpessoais, a gestão de conflitos, o desenvolvimento de líderes e outros.

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Como a psicologia organizacional surgiu

Com base na explicação do que é psicologia organizacional, pode até parecer que falamos de um conceito novo, mas a verdade não é bem essa.

A história da psicologia organizacional teve início ainda durante a Revolução Francesa e a Revolução Industrial

À época, a chamada psicologia industrial buscava amparar os trabalhadores nas novas relações que se estabeleceram com o fim do sistema feudal.

Entretanto, demorou até 1924 para que pesquisas com o objetivo de entender as condições de trabalho começassem a ser feitas.

Daí surgiu a proposta de modificar a ideia de que funcionários eram máquinas; uma visão bem retratada em Tempos Modernos, de Charles Chaplin.

Foi só com a ampliação dos estudos em antropologia e sociologia, porém, que questões sociais entraram em cena por volta de 1950. Desde então, a preocupação com o bem-estar dos profissionais é crescente.

Evolução do RH

Gradativamente, os profissionais de psicologia passaram a dar mais atenção às relações humanas no ambiente de trabalho e seu impacto na capacidade de produtividade de indivíduos e equipes.

Nos últimos anos, há questões sendo discutidas de forma mais intensa, jogando luz sobre a necessidade de investir no cuidado com a saúde mental e emocional, além da saúde física.

Com isso, existem empresas que optam por ter um profissional de psicologia organizacional em seus quadros para que as condições de trabalho sejam acompanhadas mais de perto.

Dessa forma, fica mais fácil identificar problemas, corrigi-los e propor mudanças para criar um ambiente e relações de trabalho mais positivas.

Atualmente, a psicologia organizacional atua para equilibrar o lado do empregador e dos trabalhadores, promovendo um alinhamento que favoreça ambas as partes.

A importância da psicologia organizacional

Importância da psicologia organizacional

A psicologia organizacional é importante para assegurar um ambiente harmonioso de trabalho, evitando situações que prejudiquem os funcionários e a  própria empresa.

Diferentes fatores, como o avanço tecnológico e as mudanças sociais, afetam a dinâmica do universo de trabalho e apontam novos desafios para empregadores e trabalhadores.

Com isso, há tempos, a competitividade do mercado é um fator de grande relevância e que leva a metas ousadas e, inevitavelmente, níveis variados de estresse.

Esse é o cenário ideal para que conflitos e até doenças ocupacionais estejam presentes com certa frequência, mas isso é algo que ninguém deseja. Assim, é natural que as partes envolvidas busquem maneiras de evitar os problemas.

Como os empregadores são o lado mais forte, fica sob sua responsabilidade garantir condições apropriadas de trabalho. 

Isso tem a ver com o espaço físico, com a adequação da demanda e com questões relativas ao bem-estar emocional também.

É aí que entra a psicologia organizacional cuja atuação vai desde o destaque ao respeito às pausas no trabalho até a necessidade de permitir que todos ouçam e sejam ouvidos, proporcionando um ambiente de trabalho agradável.

Tudo porque, sem que a empresa cuide do bem-estar e das boas relações no dia a dia, a motivação e a produtividade caem e, em contrapartida, os conflitos e pedidos de demissão aumentam.

Os benefícios da psicologia organizacional

Empresas precisam lidar com a competitividade do mercado e uma demanda crescente por inovação, agilidade e qualidade. Fazer tudo isso de forma harmoniosa é um desafio.

Um foco excessivo na produção, sem os devidos cuidados com o bem-estar dos funcionários, pode gerar resultados por um tempo, mas causar prejuízos depois.

A queda de produtividade, assim como os afastamentos e a rotatividade elevada estão entre os pontos que qualquer organização deseja evitar. O que se quer promover é justamente o contrário.

Os benefícios da psicologia organizacional têm a ver com a criação de condições ideais para maximizar a produtividade e aumentar a retenção de funcionários.

Você consegue imaginar tudo que decorre de uma realidade em que os trabalhadores se sentem bem para buscar seu melhor desempenho, sem vontade de mudar de emprego?

Os benefícios vão desde a melhoria do clima organizacional, passando pelo aumento dos lucros, até chegar no fortalecimento da marca empregadora.

São conquistas que dependem da presença de um psicólogo organizacional e de um time a ser montado para atuar em diversas áreas da organização.

Quais os papéis do psicólogo organizacional

O papel do psicólogo organizacional

Para que essa conversa siga, é importante que você saiba o que é um psicólogo organizacional e não há mistério quanto a isso. 

Falamos do profissional da Psicologia cuja atuação foca no universo do trabalho.

Mencioná-lo é preciso para que você não tenha dúvidas sobre a necessidade de contratar alguém com essa formação para atuar junto ao setor de gestão de pessoas.

Seu papel é alinhar as necessidades dos funcionários e os interesses da empresa visando a promoção da qualidade de vida no ambiente de trabalho.

Para tanto, o psicólogo organizacional precisa ser capaz de analisar o comportamento e o perfil das pessoas que integram os quadros da empresa.

Assim, pode entender suas necessidades e identificar a melhor forma de lidar com cada uma.

Tudo isso, vale lembrar, objetiva a criação de condições para que os funcionários produzam mais e com qualidade, gerando melhores resultados para a empresa.

Compreender os papéis desse profissional fica ainda mais fácil quando se conhece suas áreas de atuação e é sobre isso que falamos a seguir.

Áreas de atuação dentro das empresas

A psicologia organizacional e do trabalho, assim como o profissional responsável, pode ser aplicada em diferentes situações que fazem parte da realidade de uma empresa. Confira!

1. Recrutamento e seleção

O processo de recrutamento e seleção é onde o sucesso de uma empresa começa, sobretudo para quem entende o valor do capital humano para a conquista dos objetivos de uma organização.

Por essa razão, há pessoas da alta gestão empenhadas em fornecer as melhores ferramentas e gente do RH buscando diferentes técnicas para identificar talentos, conduzir entrevistas e garantir um bom alinhamento nas contratações.

Tudo isso pode dar a falsa impressão de que a psicologia organizacional não tem o que acrescentar aqui, mas não é bem assim.

Somente psicólogos credenciados podem aplicar testes psicológicos em candidatos a uma vaga

Esse é um recurso importante porque complementa o processo de avaliação e evita que pessoas com o perfil inadequado sejam contratadas.

O profissional responsável pela psicologia organizacional no processo seletivo tem os conhecimentos necessários para fazer avaliações cuidadosas e decisivas. 

Assim, contribuem com uma visão global dos entrevistados, aumentando as chances de sucesso na escolha.

Quanto a isso, é sempre bom lembrar que habilidades técnicas ou hard skills seguem sendo importantes. 

Entretanto, as chamadas soft skills e o perfil comportamental dos indivíduos têm se mostrado cada vez mais relevantes para o trabalho em equipe.

Sendo assim, o psicólogo organizacional tem o papel de ajudar a equipe de recrutamento e seleção a conduzir o processo de forma mais eficiente e fazer escolhas mais acertadas.

2. Treinamento e desenvolvimento

Psicologia organizacional e treinamento

Seguindo a ordem natural das coisas, após novas contratações é comum que empresas iniciem processos de treinamento com os recém-chegados.

Em geral, são ações de curto prazo que fornecem a capacitação necessária para que tarefas sejam bem realizadas e que eventuais gargalos sejam evitados no dia a dia.

Em outros casos, é proveitoso quando a organização cria programas de desenvolvimento para funcionários que já são “de casa”, visando sua evolução profissional.

O foco no aprimoramento ou desenvolvimento de competências costuma caracterizar uma capacitação de longo prazo. 

A ideia é dar condições para que cada profissional evolua em sua carreira e agregue mais valor à empresa.

No fim das contas, a psicologia organizacional tem um papel interessante no treinamento e no desenvolvimento porque auxilia na identificação dos pontos fortes e fracos de cada funcionário e de cada equipe.

Dessa forma, cria embasamento para que as melhores estratégias sejam definidas, permitindo que os programas foquem naquilo que é essencial ao negócio e que realmente vai ser adequado a cada profissional.

É válido ressaltar que os treinamentos podem abranger até mesmo ações para melhorar as relações interpessoais, a convivência e o trabalho em equipe. Algo que também conta com a visão do psicólogo.

3. Gestão de clima organizacional

E por falar em convivência, a psicologia organizacional tem atuação na melhoria do clima organizacional também.

O clima é “um indicador de satisfação” dos indivíduos com o ambiente de trabalho. Algo que pode, sim, envolver o espaço físico e os equipamentos, mas diz respeito à qualidade das relações e a forma como a rotina é conduzida.

A psicologia organizacional consegue identificar fatores que são capazes de prejudicar o clima porque entende das relações humanas no ambiente de trabalho.

Consequentemente, consegue antever problemas para que sejam prevenidos e indicar ajustes que precisam ser feitos. 

Dessa forma, a psicologia organizacional favorece a sensação de bem-estar que decorre de um ambiente mais saudável e positivo.

Ainda, a psicologia organizacional aumenta as chances de sucesso na condução das equipes diante de um desafio ou de uma oportunidade. Algo que ajuda a manter o moral e a motivação elevados, também impactando o clima.

Cabe dizer ainda que há um papel na mediação ou gestão de conflitos. Esse tipo de situação é natural, mas precisa ser resolvida e, na melhor das hipóteses, evitada.

Uma boa gestão de conflitos identifica as causas, orienta e propõe medidas para evitar que novas situações impactem a produtividade e os resultados.

O psicólogo tem saberes que o capacitam para alcançar esse objetivo com mais facilidade.

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4. Plano de cargos e salários e gestão de benefícios

Você está percebendo o quão próximo o papel da psicologia organizacional está da gestão de pessoas? É por isso que, como mencionamos, o profissional da área atua em parceria com o RH.

Outro momento em que isso ocorre é no desenho dos cargos que a empresa precisa com base em sua filosofia. 

Conhecendo a forma como profissionais se relacionam com o trabalho, a psicologia consegue ajudar a definir atribuições adequadas.

É comum que a definição do plano de cargos e salários se relacione à gestão de benefícios e, mais uma vez, a psicologia organizacional pode ser aplicada.

A ideia é usar a capacidade de análise das necessidades de cada pessoa para definir qual tipo de benefício é mais interessante aos funcionários

Basta pensar que um funcionário com filhos tende a preferir um plano de saúde com dependentes, algo que não interessa tanto aos que não têm filhos.

Vale dizer que psicólogos organizacionais sabem estatística e usam esse conhecimento para melhor definir os benefícios, garantindo máxima personalização.

5. Plano de carreira e desenvolvimento

Psicologia organizacional e plano de carreira

A existência de um plano de carreira está entre os fatores decisivos para a atração e retenção de talentos. 

Acontece que, ainda que queiram evoluir, nem todos os profissionais sabem quais caminhos desejam seguir.

É aí que o psicólogo organizacional entra para ouvir os funcionários e ajudá-los a definir seus objetivos e metas. 

Algo que deve ser feito com base em possibilidades reais que, de preferência, considerem o espaço de crescimento dentro da própria organização.

6. Avaliação de desempenho

Uma das ações necessárias para que a empresa consiga guiar um funcionário em sua evolução profissional são as avaliações de desempenho.

A avaliação de desempenho estuda os resultados apresentados por cada trabalhador, traçando um paralelo com o que era esperado no exercício da função.

Em outras palavras, o objetivo é verificar a performance no trabalho. Algo que permite que feedbacks sejam dados visando melhorias, e o feedforward seja feito visando novas metas.

A psicologia organizacional entra em cena porque as avaliações demandam uma escuta ativa e capacidade de análise para entender os motivos para o nível de performance de cada funcionário.

Às vezes, quando o desempenho está aquém do esperado, há problemas relativos ao próprio trabalho, mas em outras vezes, são questões pessoais que influenciam o resultado.

Cabe ao psicólogo usar da sensibilidade e de seus conhecimentos para identificar o cerne da questão e auxiliar cada trabalhador a lidar com os desafios da melhor forma.

7. Orientação profissional

Pegando o gancho no que foi dito, quando o resultado negativo da avaliação de desempenho está atrelado a questões do trabalho, o problema pode ser uma insatisfação com a rotina e as tarefas.

Diante de algo assim, a orientação profissional é necessária para evitar que a jornada de trabalho se torne exaustiva, desmotivadora e até capaz de desencadear doenças ocupacionais.

A ideia é ajudar o funcionário a alinhar carreira e propósito da melhor forma, permitindo que o indivíduo reencontre a motivação e qualidade de vida em seu dia a dia profissional.

Isso pode ser feito por meio de redirecionamento de carreira que, inclusive, pode se ancorar no recrutamento interno, ou na promoção para um novo cargo. 

Vale dizer, a orientação pode, sim, identificar o desligamento como a melhor saída para trabalhador e empresa.

8. Espaço físico e ergonomia

Ergonomia no home office

O espaço físico e a ergonomia no trabalho afetam o bem-estar, a execução de tarefas, a saúde e o clima organizacional.

No melhor dos cenários, uma empresa quer que o ambiente favoreça a produtividade e isso tem a ver, entre outras coisas, com a distribuição de maquinário e a adequação dos equipamentos.

É preciso que haja conforto, facilidade de circulação e ferramentas adequadas a cada tipo de trabalho a ser executado na organização. 

Vale saber, ergonomia tem a ver ainda com postura seja diante do computador ou na realização de um trabalho mais braçal.

Em todo caso, os conhecimentos da psicologia organizacional entram em cena para criar ambientes estimulantes e inclusivos. Algo que considera necessidades individuais e o foco na produtividade.

9. Segurança do trabalho

Outra questão importante na rotina de uma organização é a segurança de seus funcionários.

Uma empresa pode ter a responsabilidade de comprar e manter EPIs, assim como promover a Semana Interna de Prevenção a Acidentes de Trabalho, por exemplo.

O trabalho de conscientização e prevenção, porém, não deve acontecer somente em uma semana ao ano.

Assim, a psicologia organizacional contribui desenvolvendo ações de conscientização para mitigar riscos e contar com uma postura mais alinhada por parte dos funcionários.

10. Diagnóstico de saúde mental

Ainda no início do texto, falamos sobre a preocupação com a saúde física, mental e emocional. Com isso, é provável que você já tivesse esperando que possamos tratar do assunto de forma mais direta.

Mencionamos áreas de atuação da psicologia organizacional que favorecem o bem-estar mental dos trabalhadores. Um exemplo é a gestão de conflitos, mas isso não é tudo.

Destacamos o papel da avaliação do ambiente corporativo para definir condições e ações que previnam problemas de saúde mental no trabalho.

Diferentes doenças ocupacionais, incluindo a síndrome de burnout, podem estar no radar do psicólogo responsável. 

Com isso em mente, o profissional pode fazer pesquisas junto aos funcionários para conhecer sua visão do ambiente de trabalho e mais.

A investigação, seja à base de conversas e pesquisas ou da observação, permite que o psicólogo faça um diagnóstico capaz de pautar intervenções necessárias para a promoção da saúde mental na empresa.

11. Diagnóstico organizacional

E por falar em diagnóstico, é preciso ter clareza de que eventuais problemas enfrentados pelos funcionários não se originam apenas em questões particulares.

Por vezes, a empresa tem sua responsabilidade e isso fica claro, por exemplo, se pensarmos em um ambiente com equipamentos em mau estado, em lideranças abusivas, na falta de valorização e por aí vai.

Em outras palavras, o cerne da questão pode ser problemas relativos à gestão de pessoas e à gestão de forma mais ampla

A psicologia organizacional consegue, por meio de diferentes ferramentas, analisar a situação e fornecer um diagnóstico.

Isso é importante porque as falhas detectadas podem ter relação com o baixo desempenho dos funcionários, sua falta de motivação, os conflitos frequentes, o turnover elevado e outros problemas.

O psicólogo responsável é capaz de identificar pontos de atenção e indicar caminhos para a promoção de ajustes necessários para a produtividade dos trabalhadores e o sucesso dos negócios.

Como implementar a psicologia organizacional

Implementar a psicologia organizacional

Você já sabe a importância da psicologia organizacional, então, podemos avançar para as suas formas de implementação. 

Há duas opções: montar um time interno ou contratar uma consultoria externa.

Montagem de um time interno

Para montar um time próprio, a empresa vai precisar contar com um ou mais psicólogos organizacionais. Algo que varia de acordo com o porte e a demanda.

Além disso, deve convocar profissionais do RH que sejam mais sensíveis às questões humanas da gestão de pessoas para compor esse time.

Uma das vantagens de ter um time próprio é que se torna mais fácil manter a continuidade do trabalho.

A psicologia organizacional pode auxiliar em melhorias a todo o momento e isso se torna ainda mais fácil quando o time está presente para acompanhar as mudanças de cenário e o momento de cada funcionário.

Contratação de uma consultoria

A opção de contratar uma consultoria também é válida e pode ser mais simples se considerarmos que a escolha dos profissionais para compor um time interno precisa ser muito bem realizada.

Entretanto, a empresa precisa entender que, se contratar especialistas de fora, vai precisar assumir a responsabilidade de dar continuidade às medidas implementadas depois.

Eventualmente, pode ser preciso chamar a consultoria novamente para que novas etapas sejam definidas.

Ambas alternativas envolvem custos, ou melhor, um investimento por parte da organização. Além da mão de obra, a realização de testes e pesquisas demanda recursos, mas o retorno tende a compensar tudo isso.

Melhores práticas na implementação

Tudo o que foi dito até aqui dá a entender que a psicologia organizacional existe para resolver problemas e melhorar situações e pronto. 

De fato, conhecimento para seguir esse propósito existe, mas o setor também carece de atenção.

Assim, temos algumas dicas ou melhores práticas para potencializar o poder da psicologia empresarial. Acompanhe!

Promova a interação da equipe

Estimular as relações interpessoais é positivo para qualquer setor da empresa, inclusive o da psicologia organizacional. É interessante que os profissionais socializem entre si e com outros colegas de empresa.

Assim, vale promover happy hours, cafés ou almoços em datas comemorativas e outros eventos dessa natureza. A ideia é criar oportunidades para que o time se conheça melhor e atue melhor junto.

Estimule interações com a alta gestão

É bem positivo que a alta gestão da empresa entenda o que a psicologia organizacional faz e compreenda das estratégias indicadas e adotadas pelo time.

Por essa razão, é interessante que oportunidades de diálogo aconteçam e que os gestores demonstrem curiosidade pela área e suas ações. Perguntas e trocas de ideias são bem-vindas.

Compartilhe os resultados

Você deve saber que, até hoje, existem pessoas que se sentem desconfortáveis com a ideia de lidar com psicólogos. A questão ainda é um tabu para muitos e isso pode gerar desconfiança entre os funcionários.

Sendo assim, além de comunicar qual o papel do time de psicologia organizacional, é interessante que o RH comunique os resultados alcançados com apoio do setor.

Para tanto, é válido se apoiar em métricas e indicadores de desempenho porque é mais fácil aceitar aquilo que se mostra mais palpável, mais concreto.

Pense no setor de forma estratégica

Nos últimos tempos, muito tem sido dito sobre um RH mais estratégico dentro das empresas. Uma ideia bastante semelhante se aplica ao setor da psicologia organizacional.

Quanto a isso, vale lembrar que a psicologia no trabalho visa alinhar os interesses dos funcionários com os objetivos da empresa e, por essa razão, sua atuação pode ser decisiva para os negócios.

Enxergar as coisas dessa forma leva à inclusão do time em reuniões e processos decisórios. Suas colocações, baseadas em conhecimento e análise, tendem a favorecer a definição de soluções favoráveis ao sucesso da empresa.

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Conclusão

A psicologia organizacional permeia muitas questões que são de responsabilidade do RH na gestão de pessoas.

Podemos dizer que a principal diferença é que a psicologia agrega com conhecimentos específicos e ferramentas que otimizam os processos da análise à implementação de medidas.

Assim, a montagem de um time ou a contratação de uma consultoria resultam em uma capacidade maior de promover qualidade de vida para os funcionários sem perder de vista os objetivos da organização.

Como resultado, há benefícios como o aumento da produtividade, da satisfação com o trabalho, a redução do turnover, o aumento dos lucros e por aí vai. 

É por essas e outras razões que vale a pena refletir sobre a importância da psicologia organizacional em sua empresa.

Que tal mais uma leitura para se aprofundar no cuidado que uma empresa pode ter com o bem-estar de seus funcionários? Confira: saúde mental no trabalho: qual o real papel do RH!

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